Procurador-geral pede pena máxima de prisão para vice-presidente do Equador
Seis anos de reclusão, nesse caso
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Seis anos de reclusão, nesse caso
O procurador-geral do Equador, Carlos Baca Mancheno, pediu nesta quinta-feira (07), a pena máxima de prisão para o vice-presidente afastado do país, Jorge Glas, acusado de formação de quadrilha no escândalo de propinas da construtora Odebrecht.
Mancheno apresentou hoje suas alegações finais contra Glas e outros 12 acusados do mesmo crime. A pena máxima de prisão para o vice-presidente nesse caso, segundo o Código Penal do Equador, é de seis anos de reclusão, informou a Procuradoria-Geral.
De acordo com o pedido, foi considerado como agravante o fato de Glas ser parte do governo, portanto responsável por todas as anomalias que foram registrados em setores sob seu comando.
O procurador-geral acusa Glas de ter recebido US$ 13,5 milhões em pagamentos feitos pela Odebrecht através de duas empresas. O dinheiro teria sido pago em troca da vitória na licitação de cinco projetos quando o vice-presidente era responsável de setores estratégicos do país entre 2012 e 2016.
Em sua alegação final, Mancheno explicou como foi cometido o crime de associação ilícita através de testemunhos e perícias de análise financeira, que corroboraria as transferências das propinas feitas pela Odebrecht no Equador, superiores a US$ 33,5 milhões.
No início do julgamento, que se aproxima de sua segunda semana, Glas disse confiar que a Justiça agiria com probidade, dentro do estado de direito e não sob um “estado de opinião”.
O advogado do vice-presidente, Eduardo Franco Loor, indicou na véspera do julgamento que a Procuradoria-Geral não apresentou evidências para provar as acusações contra Glas.
Glas está preso preventivamente desde 2 de outubro. Em agosto, por causa de diferenças políticas, ele já tinha sido afastado de suas funções pelo presidente do Equador, Lenín Moreno.
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