Argentinos estão entre os mortos em ataque terrorista em Manhattan
Ataque deixou oito vítimas mortais e uma dezena de feridos
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Ataque deixou oito vítimas mortais e uma dezena de feridos
Dois argentinos estão entre os mortos no atropelamento terrorista com uma caminhonete nesta terça-feira em Manhattan, segundo a Chancelaria do país. O ataque deixou oito vítimas mortais e uma dezena de feridos, informou o prefeito Bill de Blasio. A imprensa americana identificou nesta terça-feira o suspeito do ataque como o uzbeque Sayfullo Habibullaevic Saipov, de 29 anos, morador da Flórida e nos EUA desde 2010.
O chefe da polícia de Nova York, James O’Neill, confirmou a morte de oito pessoas, sendo ao menos seis homens, e que onze vítimas foram levadas ao hospital com ferimentos graves. Até a última edição desta matéria, não havia brasileiros identificados como vítimas, segundo o consulado do país na cidade.
Segundo testemunhas, o agressor jogou sua caminhonete contra ciclistas e pedestres e gritou “Allahu Akbar” (Deus é grande, em árabe) antes de ser baleado pela polícia.
“Com base na informação de que dispomos no momento, trata-se de um ato de terrorismo (…) particularmente covarde”, disse o prefeito democrata durante entrevista coletiva, na qual lamentou “este dia muito doloroso”. “Isto foi dirigido a civis inocentes, dirigido a pessoas que vivem suas vidas e que não tinham ideia do que iria ocorrer. Neste momento sabemos que oito pessoas inocentes perderam suas vidas e que mais de dez estão feridas”.
O governador democrata de Nova York, Andrew Cuomo, destacou que a cidade “é um símbolo internacional de liberdade e democracia”, o que a faz “também um alvo desta gente que rejeita estes conceitos”. “Já vivemos isto antes”.
Em um primeiro momento, o presidente Donald Trump qualificou o agressor, um homem de 29 anos não identificado, de “doente e perturbado”.
“Em NYC parece ser outro ataque de uma pessoa muito doente e perturbada”, tuitou o presidente. “As autoridades acompanham isto de perto. NÃO NOS EUA!”
Este foi o primeiro ato vinculado ao terrorismo em Nova York desde a explosão de uma bomba artesanal, em setembro de 2016, em Chelsea, que deixou 31 feridos leves. Um afegão de origem americana, Ahmad Khan Rahimi, foi condenado por terrorismo no início deste mês.
O patrulhamento na Times Square, uma das zonas mais concorridas do mundo, foi reforçado após a tentativa fracassada de atentado com carro-bomba em 1º de maio de 2010, por parte do imigrante paquistanês Faisal Shahzad. O explosivo colocado por Faisal não detonou e o homem foi detido quando tentava pegar um voo para o Oriente Médio, sendo condenado à prisão perpétua.
Nova York, alvo dos atentados de 11 de setembro de 2001, é a capital financeira e do entretenimento nos Estados Unidos, com uma população de 8,5 milhões de habitantes.
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