Tiro que matou procurador argentino foi dado a 15 cm de distância, diz jornal
Um jornal argentino contesta a versão de que a morte seria suicídio
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Um jornal argentino contesta a versão de que a morte seria suicídio
O tiro que matou o procurador federal argentino Alberto Nisman foi disparado a cerca de 15 a 20 centímetros de sua cabeça. É o que sustentam fontes judiciais ouvidas pelo jornal oposicionista “El Clarín”.
Segundo a publicação argentina, a análise balística da Polícia Federal contesta a tese de suicídio. Porém, os dados “ainda não foram oficializados”, mas estariam descritos no relatório da perícia e da autópsia.
Nisman foi encontrado morto no último domingo (18) com um tiro na cabeça disparado por sua própria arma calibre 22. A princípio, o governo argentino sustentava a hipótese de suicídio. Porém, até mesmo a presidente do país, Cristina Kirchner, afirmou não acreditar que ele tenha tirado a própria vida.
Irã nega envolvimento
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamed Yavad Zarif, negou que seu país esteja envolvido de alguma maneira com a morte de Nisman.
“O Irã não entra em toda essa discussão, pois é uma questão que pertence ao debate interno na Argentina. É deplorável que vários procuradores que acusaram o Irã tenham sido acusados de corrupção ou se matado”, disse Zarif.
Histórico
Nisman tinha acusado a presidente e o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timmerman, de “decidir, negociar e organizar” um plano para acobertar os iranianos acusados pelo atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que deixou 85 mortos em Buenos Aires em 1994.
O procurador era o principal condutor da investigação.
Apesar de não ter vestígios de pólvora em suas mãos, as autoridades locais trabalham com a hipótese de suicídio, o que tem levantado críticas entre a população e, especialmente, a oposição.
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