Saiba quem são as vítimas do atirador na igreja de Charleston

Suspeito de matar 9 em igreja de comunidade negra de Charleston foi preso

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Suspeito de matar 9 em igreja de comunidade negra de Charleston foi preso

As nove vítimas do atentado a igreja de Charleston realizado na noite desta quarta-feira tinham entre 26 e 87 anos, informou a médica legista do condado em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18).

Nove pessoas morreram depois que um homem branco abriu fogo contra a igreja Emanuel African Methodist Episcopal em uma comunidade negra de Charleston. O suspeito, identificado pelo FBI como Dylann Storm Roof, de 21 anos, foi detido pela polícia em Shelby, na Carolina do Norte, nesta quinta.

A legista confirmou a morte do Reverendo da Emanuel Church, Clementa Pinckney, que também era senador. Sua morte havia sido reportada por jornais norte-americanos, mas ainda não tinha sido confirmada oficialmente.

Além disso, uma bibliotecária, um recém-formado e um médico estão entre as vítimas.

Rae Wooten anunciou a identidade das nove vítimas: Cynthia Hurd, de 54 anos, bibliotecária; Tywanza Sanders, de 26 anos, recém-formada na Allen University; Sharonda Singleton; Myra Thompson, de 59 anos; Ethel Lance, de 70 anos; Susie Jackson, de 87 anos; Reverendo Daniel Simmons; o médico DePayne; e o Reverendo Clementa Pinckney.

 

Suspeito

O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.

Segundo registros de cortes locais, Dylann havia sido fichado por um crime relacionado a drogas e outro de invasão de propriedade em março e abril deste ano. Ele vivia na região de Columbia, capital da Carolina do Sul.

Segundo a polícia, o atirador se sentou com os fiéis por cerca de uma hora antes de abrir fogo. O chefe de polícia Greg Mullen disse a repórteres que seis mulheres e três homens foram mortos, e que três pessoas sobreviveram ao ataque.

Segundo a agência Reuters, o suspeito Dylann Roof tem uma foto em seu perfil do Facebook em que aparece com uma jaqueta estampando a bandeira símbolo do regime do apartheid, que segregou negros e brancos na África do Sul.

O presidente americano, Barack Obama, expressou pesar e disse que é preciso repensar a questão da violência com armas de fogo no país.

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