Rei saudita visita mesquita em Meca após acidente que matou mais de 100
Queda de guindaste na sexta resultou na morte de 107 pessoas
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Queda de guindaste na sexta resultou na morte de 107 pessoas
O rei saudita, Salman bin Abdelaziz, visitou neste sábado a Grande Mesquita de Meca para comprovar no terreno as consequências do acidente ocorrido na sexta-feira (11), quando a queda de um guindaste deixou mais de cem mortos.
Durante sua visita, o monarca falou com responsáveis locais sobre as causas do acidente e os possíveis danos provocados no templo, o mais sagrado do islã, segundo um comunicado da agência oficial saudita “SPA”.
Salman disse que uma vez concluídas as investigações, serão revelados os resultados e expressou suas condolências às famílias dos falecidos. Além disso, se dirigiu ao hospital de Meca para ver alguns dos feridos no acidente, entre eles estrangeiros procedentes da Turquia, Afeganistão e Egito.
Segundo o governo saudita, ventos de tempestades derrubaram o guindaste. “A chuva pesada e fortes ventos de velocidade alta incomum arrancaram árvores e levaram à queda de painéis e do guindaste”, afirmou o general Suleiman al-Amr, diretor-geral da Autoridade de Defesa Civil, conforme reportou a TV saudita Al Arabiya TV neste sábado.
O número de mortes pode aumentar, disse al-Amr. Muitas das 238 pessoas feridas no acidente foram apenas levemente feridos, disse.
O governador de Meca, o príncipe Khaled al-Faisal, ordenou uma investigação sobre o incidente, disse Al Arabiya.
Mais de 100 mortos
Segundo os últimos números da Defesa Civil saudita, pelo menos 107 pessoas morreram e 238 ficaram feridas pela queda do guindaste, devido ao forte temporal e vento que castiga a zona.
O guindaste que causou o massacre ao cair sobre o teto e atingir o solo do interior da mesquita era usado nas obras que serão realizadas para restaurar e ampliar o recinto há quatro anos. Com a ampliação, o recinto passará de ocupar uma superfície de 350 mil metros quadrados a 750 mil, de modo que possa aumentar sua capacidade para receber cerca de três milhões de fiéis.
A “Mesquita Sagrada” ou “Masyed al Haram” em árabe é o primeiro lugar santo do islã e é considerado o maior do mundo.
O acidente aconteceu quando Meca prepara-se para receber a peregrinação ou “hajj”, que é um dos cinco pilares do islã, junto à “shahada” (profissão de fé), à esmola, à oração, e ao jejum no mês do Ramadã.
A Arábia Saudita continuou neste sábado com os preparativos para realizar a peregrinação muçulmana e adotou novas medidas para que não se repita um acidente como o de sexta, que incluem o desdobramento de mais de 10 mil agentes.
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