Marisa Monte diz que Tribalistas usam “processo artesanal” para compor músicas

Dezesseis anos após o primeiro álbum, os Tribalistas afirmam não ter mudado a forma de fazer música, apesar do tempo que separa seus dois álbuns, um lançado em 2002 e outro no ano passado, e das mudanças do mercado. “No nosso processo, fazíamos uma música por dia. Começávamos depois do almoço e íamos até as […]

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Dezesseis anos após o primeiro álbum, os Tribalistas afirmam não ter mudado a forma de fazer música, apesar do tempo que separa seus dois álbuns, um lançado em 2002 e outro no ano passado, e das mudanças do mercado.

“No nosso processo, fazíamos uma música por dia. Começávamos depois do almoço e íamos até as 3h da manhã gravando. Estava todo mundo presencial, disponível para a música”, diz Marisa Monte sobre o processo que ela chama de “artesanal”, no programa Conversa com Bial (Globo), que vai ao ar nesta sexta (17).

Antes disso, o trio, que inclui Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, passa por um processo de troca de anotações, escritos, ideias. “Nós três fazemos letra e música”, conta ela. “Nossa explosão é quando se termina uma música, e nossa intimidade nos permite reconhecer o que o outro acha”, acrescenta Brown.

“Acho que o que a gente traz é uma energia muito positiva, tem esse sincretismo com uma mensagem em si pela nossa própria convivência. Temos canções que falam disso explicitamente”, explica Arnaldo, engatando as notas de “Um Só”.

O trio encontrará a plateia paulistana pela primeira vez neste sábado (18) no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo. A turnê desse segundo trabalho, chamado “Tribalista”, assim como o primeiro, já passou por Salvador, Rio, Recife e Fortaleza -e ainda chegará a Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte.

O show terá faixas do primeiro disco do grupo, como “Velha Infância”, “Já Sei Namorar”, “Carnavália” e “Passe em Casa”, e do segundo álbum, entre elas “Diáspora”, “Um Só”, “Fora da Memória” e “Aliança”. Apesar de os integrantes não terem feito shows no lançamento do primeiro trabalho, eles destacam que a amizade existe.

Os três estarão acompanhados de Dadi Carvalho (baixo, guitarra, bandolim e teclados), Pedro Baby (violão e guitarra), Pretinho da Serrinha (cavaquinho) e Marcelo Costa (bateria). Há ingressos apenas para o setor de pista. As entradas podem ser compradas no site Eventim.

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