Hamilton faz tributo e diz que ‘Pantera Negra’ o inspirou a dirigir ‘à perfeição’
Assim que terminou a sessão de classificação do GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps, um abatido e triste Lewis Hamilton fez questão de subir no carro da Mercedes e dedicar a pole position ao ator Chadwick Boseman, o “Pantera Negra”, que morreu ao perder a luta para o câncer, aos 43 anos. “É uma […]
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Assim que terminou a sessão de classificação do GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps, um abatido e triste Lewis Hamilton fez questão de subir no carro da Mercedes e dedicar a pole position ao ator Chadwick Boseman, o “Pantera Negra”, que morreu ao perder a luta para o câncer, aos 43 anos.
“É uma pole muito importante para mim, porque acordei com a triste notícia da morte de Chadwick”, afirmou o piloto inglês, após prestar o tributo ao ator. Ele admitiu ter disputado a sessão completamente abalado.
“Tem sido um ano tão pesado, eu acho, para todos nós, e isso realmente me abalou”, admitiu o líder do Mundial de Pilotos. “Então não foi nada fácil manter o foco hoje com isso (a notícia da morte) pendurado no meu coração”, completou o hexacampeão.
Para Hamilton, buscar sua 93ª pole da carreira era questão de honra. Uma maneira de prestar homenagem ao que significava Chadwick. “Eu estava tipo: quero ir lá e dirigir até a perfeição por causa do que ele fez por nosso povo e o que ele fez pelos super-heróis, mostrando às crianças que é possível. Ele era uma luz brilhante”, destacou.
São raros os super-heróis negros na história do cinema e reconhecidos no mundo, assim como são poucos os pilotos negros. Único negro entre os 20 competidores da Fórmula 1, Hamilton via Chadwick como um exemplo a ser seguido, sobretudo para os mais jovens. Ainda mais com a história de vida do ator, que não deixou de lutar e gravar nos últimos quatro anos mesmo com o diagnóstico do câncer de cólon.
Sobre a corrida, o hexacampeão mundial não vê a Mercedes sobrando sobre a concorrência. “Não somos os mais fortes, eu diria, no primeiro e no último setor”, explicou. Mas ele reconhece a força da escuderia alemã. “No meio somos muito, muito fortes”.
O maior desafio de Hamilton em Spa-Francorchamps, além da concorrência do companheiro Valtteri Bottas, que largará em segundo, será a curva 1. “A Curva 1 provavelmente tem sido uma fraqueza para mim nos últimos anos, porém estou ficando cada vez mais forte (para encará-la)”, assegurou.
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