Decisão foi por unanimidade

Justiça decide que Antonia Fontenelle é herdeira de Marcos Paulo

O julgamento do último recurso ocorreu na manhã da quarta-feira (2), quando os três desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio decidiram por unanimidade que Antonia terá direito ao espólio, ou seja, é herdeira de Marcos Paulo. Agora, a Justiça terá que decidir ao valor que cada uma das quatro herdeiras terá direito. Além de Antonia, Marcos deixou três filhas. A decisão do Tj é definitiva, não cabendo mais recurso.

Fontenelle comentou o caso à coluna de Leo Dias, do Jornal O Dia, por meio de comunicado. Confira:

Antonia Fontenelle e Marcos Paulo (Reprodução/O Dia)

“Como herdeira do Marcos Paulo eu exijo que o inventariante, Sr Joao Paulo Lins e Silva, cumpra a decisão judicial que me reconheceu como herdeira e que não cabe mais recurso. Ele até hoje não reapresentou as primeiras declarações de meu ex-marido. O inventariante é responsável por fazer o processo andar. Meus advogados, inclusive, há meses pediram para ele prestar informações no processo da administração dos bens do espólio e até agora nada foi feito. Assim como eu, Vanessa, filha mais velha do Marcos, também pediu a prestação de contas e, mais uma vez, nada foi feito. O inventariante só se manifesta no processo quando o juiz determina. Se ele fosse mais atuante a situação estaria bem avançada. A responsabilidade legal pela boa e rápida condução do processo é do inventariante, assim como a obrigação de ser imparcial: ele não pode distribuir notas à imprensa dizendo que estou atrapalhando o inventário e que eu posso nao ter direito a nada, até porque ele, melhor do que ninguem, sabe qual era a verdadeira vontade do Marcos Paulo”, traz a declaração.

Fontenelle continua: “Enquanto vivo, Marcos o instruiu numa carta escrita a próprio punho, na qual ele me beneficiava. Eu me pergunto: o que pode ter acontecido pra ele vir a imprensa fazer tais declarações descabidas? O Sr João Paulo Lins e Silva deveria saber que este é um direito meu. Sr João Paulo, cumpra com a sua obrigação de fazer o processo andar e por gentileza preste contas no processo sobre a venda do apartamento de Nova York (que não está no espólio nacional), prestação essa que meus advogados já solicitaram e até agora nada foi feito. Lembre-se, sr João Paulo, quem decide quais bens eu tenho direito é o Poder Judiciário e não o senhor como inventariante, cuja única função seria fazer o processo andar direito e rápido. Sem mais”, conclui.