Na próxima terça-feira (23), o Casarão Thomé abrirá espaço para arte urbana, com dois jovens talentos das artes visuais sul-mato-grossenses: Laís Rocha Oliveira, conhecida por seu nome artístico Bejona, e o grafiteiro Rafael Mareco. Eles ocuparão algumas áreas externas do Casarão para que o público possa apreciar as artes ao ar livre.

A artista visual, Laís, iniciou sua carreira em 2018, quando iniciou o curso de artes visuais da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Para sua arte, Laís explorou a pintura, gravura, o desenho e até o vídeo mapping e planografias. Além de expositora, Laís foi uma das organizadoras do evento.

A artista preparou, com a técnica da arte digital, cartazes com imagens que fazem referência à família Thomé, ao Casarão e outras criações que se referem às metáforas visuais que expressam os sentimentos humanos. Esses Lambes serão colados nos muros externo do jardim (em construção) no dia do evento.

Já o grafiteiro Rafael Mareco iniciou sua carreira em 2009, pintando muros por . Ele se especializou em criação de personagens dentro do universo do graffiti e levou sua experiência para outras áreas como ilustração, animação, modelagem e impressão 3D, edição de vídeos e Router CNC.

Em 2023 Rafael propôs fazer e iniciou um mural nas paredes do galpão do Casarão Thomé. Neste dia 23 o artista finaliza sua obra e entrega ao público mais uma de suas criações.

O evento terá a duração como ‘happening', enquanto os artistas estiverem atuando, ou seja, com participação direta do público e depois ficará exposto permanentemente ou até novas ocupações.

Casarão Thomé

O Casarão Thomé é um espaço cultural em formação. A casa que foi moradia de Manuel Maria Secco Thomé, avô materno da artista Miska Thomé, abrigou por 20 anos a sede do Consulado Português no antigo MT, e é também a sede da ONG ECOA (Ecologia e Ação) no 1° andar.

O Espaço Cultural na parte térrea continua sendo estruturado com uma Sala Memória da família Thomé e
espaços para mostras, exposições, e outras atividades artísticas, culturais e tecnológicas.

A família Thomé, vinda de com os irmãos Manuel, Joaquim e Antônio em 1912, através da Empresa “Thomé & Irmãos” e depois “Thomé & Filhos”, foi uma das responsáveis pela construção de Campo Grande e também pela vinda de uma grande parte das famílias de imigrantes portugueses. O
Casarão construído em 1945, em estilo Art Deco, foi a última residência da família e continua sendo ocupado por seus herdeiros.

Atualmente a sua visitação está restrita aos dias de eventos. O projeto cultural do espaço, que precisou ser adiado devido à pandemia, agora começa aos poucos, tomar forma, com as ocupações.

Serviço

O evento acontecerá a partir das 18h, no Casarão Thomé, que fica na Rua 14 de julho, 3169, em área próxima ao complexo Ferroviário e da Feira Central.