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Receitas e Culinária

Nhoque com costela defumada e creme feito do queijo ‘da nossa chipa’ faz chef de MS ganhar Oscar da gastronomia

Premiação ocorreu na noite dessa sexta-feira (12), em Amapá.
Graziela Rezende -
Chef com prato típico que elaborou e na premiação. Foto: Montagem/Jornal Midiamax

Se “puxar na memória”, Bruna Landim Gomes Lopes, de 36 anos, recorda o gosto que tomou pela cozinha, já na infância. Mais tarde, aos 18, lembra de dezenas de estudantes saboreando uma galinhada caipira, feita por ela, após doação de uma granja. Mesmo assim, a profissional se identificava somente como empresária. Só que, na noite dessa sexta-feira (12), viu que pode sim ser nomeada chef de cozinha, ao ganhar o da Brasileira, o Prêmio Dólmã 2022.

Vestida de gala, Bruna escolheu a cor verde, para representar nosso bioma pantaneiro. Como toda mulher, brinca que não foi fácil escolher a peça, mas a cor, desde o início, ela já sabia. E na hora de anunciar a vencedora estadual, já estava emocionada. Bruna então pegou na mão do chef de cozinha Gabriel Cristóforo, de 34 anos, um dos seus dois concorrentes. Ambos então se dirigiram ao palco, no Amapá.

“Devo chegar em neste sábado ainda, no final da noite já, quase início do domingo. Estou feliz demais e agora consigo dizer que sou sim uma chef de cozinha e Embaixadora da Gastronomia Brasileira pelo Mato Grosso do Sul. Este é um prêmio que circula por todos os estados brasileiros. Ano passado foi em Belém e ano que vem será no Rio de Janeiro. Espero estar lá”, disse Bruna ao MidiaMAIS.

Chef de cozinha escolheu produtos regionais, como o queijo curado da nossa chipa

Bruna levou para os jurados um prato típico sul-mato-grossense, um duo de nhoques com creme de queijo curado e costela defumada. “São produtos regionais que estão sendo usados e eu trouxe a minha influência italiana para o nhoque, mas, usando a banana da terra para representar o povo indígena, mandioca que não falta na mesa do sul-mato-grossense e a costela defumada representando o nosso churrasco, além do creme de queijo curado, que faz parte da nossa massa de chipa”, argumentou.

Antes da cozinha, Bruna formou em e atuou na área na capital paulista, após ser aprovada em uma seletiva e se tornar bancária. “Nessas minhas andanças, ou eu cozinhava ou comia qualquer coisa. E sempre tive a influência da minha mãe. Ela sempre fez massas e inclusive se formou em gastronomia há algum tempo”, comentou.

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À distância, Bruna conheceu o futuro marido, também bancário. “Ele já era concursado, mas, recentemente entrou comigo neste sonho. Minha mãe também nasceu em uma fazenda, na região de , então, tinha a minha base aqui e me mudei para Campo Grande no ano de 2014. De lá para cá, venho fazendo as massas artesanais, me especializado com workshops e participando de eventos na área”, disse.

Em junho deste ano, Bruno então se inscreveu no Festival Enchefs. “Foi uma premiação a nível estadual, só que me abriu portas para o prêmio Dólmã. Primeiro tinha 40 concorrentes, depois 5, até que sobraram 3 para a final. Agora estou aqui, honrada em representar o nosso estado. Este reconhecimento é muito importante”, finalizou.

Quando retornar, Bruna diz que quer atuar de forma mais efetiva na gastronomia. “Foi importante até para mim. Nunca mais vou duvidar do que sou capaz e agora quero fortalecer ainda mais nossa gastronomia. Só quem está no meio é que tem noção do tamanho, da grandiosidade deste evento”, finalizou.

Veja um trecho do evento:

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