Aromaterapia: A tendência que promete transformar a casa e a saúde
Seja adepto de terapias alternativas ou não, você provavelmente já deve ter ouvido ou lido a palavra aromaterapia em algum lugar, não é?
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Seja adepto de terapias alternativas ou não, você provavelmente já deve ter ouvido ou lido a palavra aromaterapia em algum lugar. A terapia, que funciona por meio do nosso olfato, é cada vez mais popular e tem se tornado uma das principais alternativas para diversas condições e doenças.
Apesar de ainda ser considerada misticismo ou pseudociência por muitos, a aromaterapia é uma medicina natural, preventiva e também curativa, segundo a Associação Brasileira de Medicina Complementar (ABMC). É uma técnica que usa óleos essenciais como principal “medicamento”. Isso porque nosso olfato está extremamente ligado a diversas sensações, memórias e sentimentos, e a aromaterapia consiste em utilizar a nosso favor as reações e estímulos provocados ao inalar algum aroma.
Além disso, as moléculas presentes nos óleos essenciais ajudam a manter nossa saúde e equilíbrio orgânico de maneira natural e efetiva. Ainda que possuam diversos benefícios, são relaxantes e deixam nossa casa mais harmônica e cheirosa. Confira:
Óleos Essenciais
Óleos essenciais são substâncias químicas, concentradas e muito complexas, obtidas a partir de flores, folhas, frutos e raízes através de diversas formas de extração. Apesar da nomenclatura “óleo”, eles não são necessariamente gordurosos e oleosos. São líquidos voláteis, denominados como óleos por se solubilizarem em fase oleosa.
Os óleos essenciais são produzidos naturalmente pelas plantas para protegê-las contra o ataque de parasitas e doenças. Também atuam na fertilização, polinização e na proteção da radiação solar.
Benefícios
Os óleos essenciais são benéficos para plantas, mas e para os seres humanos? Quais benefícios eles oferecem para nós? Quando usados como base da aromaterapia, os óleos essenciais são capazes de provocar efeitos psicológicos e fisiológicos.
E quando falamos de efeitos psicológicos, falamos de como os aromas dos óleos estimulam nossas células nervosas. Esse estímulo é capaz de desencadear reações, pois nosso corpo atribui informação afetiva aos impulsos causados pelo cheiro, os relacionando com memórias, o que leva a uma resposta emocional. Com isso, a aromaterapia pode ajudar a combater insônia, estresse, ansiedade, dor crônica, depressão, entre várias outras doenças e condições psicológicas.
Diversos estudos que mostram que, por exemplo, o óleo essencial de lavanda ajuda a diminuir a produção de cortisol, nos ajudando a dormir melhor e nos deixando relaxadas e tranquilas. Já o óleo de alecrim, por outro lado, diminui a ansiedade e aumenta nosso raciocínio, entre diversos outros benefícios.
Mas além da parte psicológica e emocional, há também os efeitos fisiológicos da aromaterapia a partir dos óleos essenciais e suas propriedades bactericidas, antifúngicas e antivirais. Pois, os óleos penetram com facilidade a nossa membrana celular – aproximadamente 100 vezes mais do que a água – e, por isso, já existem diversos remédios cuja fórmula contém óleos essenciais, como o mentol e a cânfora.
Aplicações
Antes de mais nada é importante dizer que, apesar de ser uma terapia alternativa, é importante que a aromaterapia seja acompanhada por um especialista ou um médico, principalmente quando usamos óleos essenciais, pois são produtos extremamente concentrados, e nunca se sabe se você vai ter alergia a algum deles.
Existem diversos métodos de aplicação da aromaterapia como a pulverização e difusão dos óleos essenciais, inalação, aplicação de compressas, banhos aromáticos, massagens e outros menos conhecidos. Para cada aplicação existe uma técnica e uma metodologia específica. E para definir o melhor modo para você e suas necessidades, o ideal é consultar um especialista, que levará em conta a substância utilizada, a finalidade e seu histórico médico para evitar possíveis efeitos colaterais.
Na maioria das vezes, os óleos essenciais precisam ser diluídos e é normal misturá-los com um óleo vegetal, como o óleo de amêndoas, o óleo de coco, entre outros. Raras são as aplicações em que há necessidade do uso do óleo essencial puro. Por serem fortes, quando aplicados diretamente na pele, podem causar vermelhidão, coceira e sensibilidade. Portanto, diluir os óleos para uso na pele é mais seguro e muito mais econômico. Vale lembrar que eles podem ser utilizados em cremes, loções e aromatizadores de ambiente também. Além disso, podem ser adicionados em inaladores em caso de congestionamento. Mas, independentemente do método particular de aromaterapia, o importante é consultar um profissional especializado no uso seguro de óleos essenciais.
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