Entre os dias 30 de abril e 4 de maio, será realizada a edição de 2025 do Festival Internacional de Violão, com atividades no Teatro Glauce Rocha, localizado no setor 1, e no bloco 22 e no auditório Professor Luis Felipe de Oliveira, situados no setor 3, da Cidade Universitária.
Com apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul e recursos de emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet, o evento reunirá músicos do Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai.
Os ingressos para o concerto de abertura da programação são limitados e já podem ser adquiridos de forma gratuita neste link.
A diretora de Cultura, Arte e Popularização da Ciência da Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Esporte, Rozana Valentim, reforça o papel da Universidade no apoio a iniciativas culturais. “Eventos como esse contribuem para uma formação mais ampla dos acadêmicos e de toda comunidade, estimulando a sensibilidade, a percepção musical e por que não o pensamento crítico, inclusive sobre as escolhas musicais que fazemos no nosso dia a dia. O Festival Internacional de Violão é um momento de conhecer mais sobre a produção musical de diferentes lugares e artistas, além de permitir o acesso à cultura e sua diversidade”.
Neste ano, o festival homenageia o violonista sul-mato-grossense Levino Albano da Conceição, considerado um dos pioneiros do violão brasileiro. Natural de Corumbá e contemporâneo do paraguaio Agustín Mangoré, o homenageado terá sua obra lembrada no concerto de abertura, apresentado pelo professor da Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (Faalc) e coordenador do festival, Marcelo Fernandes, e músicos como Mário da Silva, Daniel Wolff, Elias e Artur Manhaes, Ricardo Barceló, Joel Mendes e pelo Trio de Violões de Assunção.
“O Levino é um músico da terra que teve uma importância enorme, mas infelizmente continua negligenciado no cenário nacional. Um festival internacional como esse tem justamente essa função: levar o nome dele para muita gente e fomentar o interesse pelas suas obras”, afirma o coordenador.
Fernandes ressalta ainda que o evento se destaca pelo caráter inclusivo, com ações voltadas para projetos sociais e alunos de comunidades periféricas, indígenas e quilombolas, voltadas para ampliar o acesso à formação cultural e artística. “Esse festival é uma verdadeira troca cultural, uma oportunidade rara de contato direto com músicos que inspiram e transformam a arte”, enfatiza o professor.
A programação dessa edição do festival inclui palestras e masterclasses, voltadas para quem busca aprofundar seus conhecimentos sobre o instrumento. “Os participantes não podem deixar de participar dessas atividades, que são fundamentais para a troca de experiências. Mesmo com toda a tecnologia de hoje, nada substitui o aprendizado direto com músicos que são referências vivas, com doutorados, discos gravados e livros publicados”, explica Fernandes.
Haverá também apresentações abertas ao público, de quarta-feira a sábado, sempre às 20h, de artistas reconhecidos no exterior, como o Duo Sonidos, composto pelos músicos Adam Levin e William Knuth, dos Estados Unidos; Ricardo Abeijón, de Portugal e do Uruguai; Marcos Puña, da Bolívia; e o MbarakaTrío, com participação de Favio Rodríguez, Rodrigo Benítez e José Carlos Cabrera, do Paraguai. Além de Fernandes e da professora da Faalc Ana Lúcia Gaborim, entre os artistas nacionais estão Daniel Wolff, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mário da Silva, da Universidade Estadual do Paraná; Breno Chaves, Fábio Bartoloni e Vinícius Brandão, que compõem o Trio Elipsoidal; e Cyro Delvízio e Manuelai Camargo, do Duo Cançonâncias. Também estão previstas apresentações da Orquestra Municipal de Campo Grande, com regência de Rodrigo Faleiros, e da Orquestra Jovem do Sesc Lageado.
O festival contará ainda com o concurso internacional de violão, de 1º e 3 de maio, dividido nas categorias profissional, música de câmara e juvenil. A competição será realizada pela primeira vez e é voltada para músicos em busca de projeção e reconhecimento artístico. Os vencedores receberão premiações em dinheiro, cordas, instrumentos e recital em 2026. As inscrições já estão abertas, com valor de R$ 20, e o regulamento está disponível aqui.