Clássica novela das seis de 2005, “Alma Gêmea” está de volta no “Vale a Pena Ver de Novo”. A trama escrita por Walcyr Carrasco contou com sequências gravadas na cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul, cujas paisagens naturais foram usadas para ambientar a aldeia onde vivia a protagonista Serena, interpretada por Priscila Fantin.

E, de acordo com a atriz, a cena mais difícil de toda a trama foi gravada justamente em MS, na Gruta do Lago Azul, um dos principais atrativos turísticos de Bonito. Segundo ela, as condições do local tornavam qualquer filmagem mais complicada.

“A cena mais difícil foi dentro da gruta azul, porque o acesso é muito restrito. É um lugar de conservação, não era um set fácil de transitar, não dava para colocar tripé nas rochas, luzes, câmeras, era uma equipe muito reduzida, a gente ficava lá muitas horas”, recorda.

Segundo Priscila, até para ir ao banheiro havia uma operação diferenciada para quem gravava na gruta. “É um lugar muito preservado, conservado e com muitas regras para que ele continue sendo o que ele é, um santuário. É muito lindo. Um lugar de estudos e pesquisas”, diz a atriz.

Na trama, Fantin dá vida à Serena, uma indígena da etnia Kadiwéu. “Estudei toda a história da cultura e etnia que são os Kadiwéu e tive a oportunidade de visitar uma tribo Kadiwéu, onde o professor Giovani José da Silva [que deu consultoria à novela] foi batizado. Tive essa proximidade e vivência e ainda o apoio dele, que é antropólogo estudioso de cultura indígena”, comenta Priscila.

Algumas imagens de “Alma Gêmea” em Mato Grosso do Sul – (Fotos: TV Globo)
Algumas imagens de “Alma Gêmea” em Mato Grosso do Sul – (Fotos: TV Globo)

MS em “Alma Gêmea”

“Alma Gêmea” (2005) ganhou sua segunda reprise no “Vale a Pena Ver de Novo” desde a última segunda-feira (29). Já no primeiro capítulo, a bailarina Luna (Liliana Castro) morre após uma armação de Cristina (Flávia Alessandra) e reencarna em uma aldeia indígena, que conta com cenas ambientadas no município sul-mato-grossense.

Na nova vida, Luna é Serena, que desde criança vê a imagem de uma rosa-branca na Gruta do Lago Azul. Até seguir seu destino e ir pra “Sá Paulo” em busca da rosa-branca, a indígena Kadiwéu vive na mata com seu povo. A passagem de tempo da novela acontece justamente nas águas de um rio de Bonito, enquanto Serena nada com os peixes.

Além desta sequência emblemática, a cena final de “Alma Gêmea”, no último capítulo, ocorre na Gruta do Lago Azul. Com os protagonistas Rafael (Eduardo Moscovis) e Serena já mortos, o folhetim mostra suas encarnações passadas com projeções no atrativo da cidade turística, uma das grandes marcas da trama.

Veja:

História de “Alma Gêmea”

Na história, Rafael (Eduardo Moscovis) tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cultiva e cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem.

Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro e outras semelhanças com a amada que se foi o fazem acreditar novamente no amor.

Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no Vale a Pena Ver De Novo é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o dramaturgo.

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