Jogador de ‘hand’ de MS descobre câncer ao final de jogo, persiste e se consagra campeão brasileiro

Renato e mais dois sul-mato-grossenses foram campeões na Copa Master, que ocorreu em Natal

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(Renato Pereira/Arquivo Pessoal)

Há cerca de quatro meses, Renato Marcelo Pereira, de 49 anos, o “cazuza de MS”, comemorava a convocação para a seleção brasileira master de handebol. Só o que turbilhão de emoções também veio junto com um triste diagnóstico de câncer, em metástase. No entanto, o que poderia o paralisar fez com que encontrasse forças, persistisse e se consagrasse campeão brasileiro, em Natal.

“Fui cedido para o time Tubarões e fui jogar em Natal este mês, cidade onde me consagrei campeão brasileiro. De Mato Grosso do Sul, tivemos mais dois campeões também, o Rafael Bola e o Sérgio. Mato Grosso do Sul também ficou em terceiro lugar nesta copa master, que é muito importante, então, tínhamos vários motivos para comemorar”, afirmou Renato ao Jornal Midiamax.

Durante todo este processo, Renato ali os treinos com as sessões de quimioterapia. “Agora já voltei do campeonato, continuo meu tratamento e está tudo dando certo, sempre com Deus perto da gente. As pessoas precisam entender que o câncer precisa ser tratado e não a pessoa absorver a notícia e achar que vai morrer. Tem que lutar”, argumentou.

(Renato Pereira/Arquivo Pessoal)

Ainda neste ano, quando também retornou vitorioso do campeonato Panamericano, Renato fez os exames e descobriu estar com a doença, em metástase. “Eu nunca fazia exame e por isso é importante as pessoas se prevenirem, fazerem exames, endoscopia, colonoscopia, estar sempre de olho. Graças a Deus, estou tratando e consegui, sem cirurgia, é meio que um milagre”, opinou “Cazuza”.

O jogador ainda elogiou os centros de tratamentos existentes em Campo Grande, agradeceu as pessoas que passaram pelo seu caminho e deixou um recado, principalmente neste “Novembro Azul”, que é um mês de conscientização sobre a saúde do homem. “É importante que as pessoas se previnam, façam exames e busquem a solução, porque o câncer não é igual antigamente. Existem recursos, tratamentos que dão uma qualidade de vida melhor”, finalizou.

Jogadores Rafael e Sérgio (Renato Pereira/Arquivo Pessoal)

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