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Cadeira de praia, chapéu e uma boa sombra: o que faz um caminhoneiro quando há congestionamento na rodovia

João Vitor dos Santos Perdomo colocou seu chapéu, procurou uma sombra e esticou sua cadeira de praia para aguardar
Monique Faria, Graziela Rezende -
João Vitor Santos Perdomo, 69 anos. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Caminhoneiros que frequentemente circulam pelas rodovias acabam se deparando com vários acidentes de . Nestas ocasiões, o congestionamento de veículos é certeiro, já que as equipes de resgate precisam trabalhar no local. Mas, você já se perguntou o que um motorista de caminhão faz para passar o tempo, enquanto espera o trânsito ser liberado?

João Vitor dos Santos Perdomo, de 69 anos, era um dos muitos caminhoneiros que aguardavam a BR-163 ser liberada, no trecho entre e Anhanduí, local onde houve um acidente envolvendo quatro veículos, na manhã desta quarta-feira (10). Acostumado com essas situações, o caminhoneiro procurou uma sombra, próximo ao seu veículo, esticou a cadeira de praia e colocou seu chapéu.

“Nesses 48 anos como motorista eu já presenciei diversos acidentes. Quando acontece já estou prevenido. Fico com água gelada na cabine, procuro uma boa sombra, coloco o chapéu e aguardo. Quando tem internet, melhor ainda”, afirma.

Motorista de caminhão desde 1976, o caminhoneiro conta que 90% dos acidentes que já presenciou aconteceram porque os condutores não haviam dormido a quantidade de horas necessária.

“Eu puxo e , e 90% dos acidentes sempre vejo que acontecem porque o motorista não dormiu a quantidade de horas necessárias. Esse da carreta, por exemplo, eu soube que ele saiu 4h30, e o motorista fica cansado”, explica.

Sabendo disso, João toma todos os cuidados necessários, para dormir o suficiente e estar sempre descansado ao pegar a estrada. “Eu procuro dormir as horas necessárias, que é de 7h a 8h, e só saio para trabalhar no início da manhã”, conta.

No momento em que conversou com a equipe do Jornal Midiamax, João já estava há sete horas aguardando no local. Ciente de que ficaria muitas horas esperando, o caminhoneiro havia informado seus familiares e a empresa para qual estava prestando serviços. “Já liguei para minha família e para a empresa. Mas nesses casos que não tem previsão de chegar, sempre tenho meus equipamentos”, explica.

Congestionamento deixou caminhoneiros sem almoço e no sol

O congestionamento na BR-163, entre Campo Grande e Anhanduí, continua intenso devido a acidente envolvendo quatro veículos e com cinco mortes. Quem seguia viagem pela rodovia, aguarda a liberação da via no calor de 37°C e sem almoço.

É o caso de muitos caminhoneiros que devido ao fluxo de pare e siga não conseguiram estacionar em local seguro para preparo do almoço. Dessa forma, muitos estão no trânsito desde às 6h, sob sensação térmica de 40°C e sem condições de se alimentar.

Para aliviar a situação, a CCR MSVia que administra o trecho, distribuiu garrafas de água gelada para os motoristas que estão parados no trânsito. Enquanto isso, equipes de resgate atuam na retirada dos veículos envolvidos no acidente, bem como no desencarceramento dos corpos.

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