Rachel, a nova cobra do Bioparque Pantanal, vive no meio de todos. Diferente da maioria dos animais, que ficam em recintos no circuito de aquários, ou ainda daqueles que moram na área externa do complexo, a jiboia vive abaixo das escadas do saguão principal em um tanque de vidro.

Com os visitantes transitando a sua volta por todos os lados, o recinto da cobra conta com importantes “pontos de fuga”. Mas… que pontos são esses? Há alguma chance dela escapar?

Em conversa com o Jornal Midiamax, a bióloga-chefe do Bioparque Pantanal, Carla Kovalski, afirma que o tanque de Rachel é seguro e passou por todos os testes necessários. Portanto, não há por que temer alguma possível fuga da jiboia.

“Uma das exigências da instrução normativa do Ibama é a área de cambiamento. Então, nós temos duas portas antes de chegar até o animal, temos grade de proteção, cadeados, todo o material é reforçado. E todos os dias na vistoria a gente identifica se tem algum ponto que ela possa ter tentado escapar, mas tudo isso foi muito revisado na fase de construção do recinto. Então, o risco [dela fugir] é zero”, pontua a bióloga.

Entenda quais são os “pontos de fuga” da cobra Rachel

Carla ainda esclarece que os “pontos de fuga” no espaço de Rachel são para que ela possa ter momentos de privacidade e se esconder dos visitantes em seu próprio tanque, não para fugir do espaço.

“Existem pontos de fuga para que, quando ela quiser, sinta que não está sendo observada. Tem árvores, porque ela é um animal arborícola, e isso foi muito respeitado na hora de montar a composição. Também tem uma área úmida para que ela possa tomar água, se banhar…”, detalha Kovalski.

Segundo a profissional, todo o recinto conta com várias características que atendem as necessidades da jiboia e o ambiente é todo pensado para que ela se sinta na natureza. “Tem ponto de aquecimento, ponto de umidade… tudo isso é controlado diariamente, planilhado, e qualquer mínima variação a gente já entra pra tornar o ambiente o mais estável possível”, explica ao Midiamax.

Veja Rachel usando um de seus pontos de fuga no recinto:

Reforço e espaço

Além da segurança do próprio tanque, há ainda um reforço humano. “Assim como nos outros tanques no circuito, sempre temos os seguranças e os condutores, que, além de passarem as informações, eles também são responsáveis pela segurança dos recintos”, afirma Carla.

Por fim, a bióloga ressalta que “o animal está em exposição, mas precisa que o espaço dele seja respeitado”.

Tanque de Rachel foi idealizado pela diretora-geral do Bioparque Pantanal, que observa a jiboia se adaptando em uma das imagens acima - (Fotos: Bioparque Pantanal)
Tanque de Rachel foi idealizado pela diretora-geral do Bioparque Pantanal, que observa a jiboia se adaptando em uma das imagens acima – (Fotos: Bioparque Pantanal)

Veja imagens de Rachel tomando banho de sol na área externa do Bioparque Pantanal:

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