MidiaMAIS viu: Barbie diz na lata que não ama o Ken e mostra protagonismo nos ‘dois mundos’

Mesmo “experimentando” sentimentos humanos e mostrando insegurança em alguns momentos, Barbie exalta todo seu protagonismo, tanto na “Barbielândia” como no “mundo real”

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Desculpa se eu vou acabar com o mistério, mas, a real é que a Barbie não ama o Ken. Ou ao menos não o ama do jeito que ele acha. E ainda bem que a classificação é 12 anos, porque acho que as brincadeiras com a boneca nunca mais serão as mesmas após o filme. Mesmo “experimentando” sentimentos humanos e mostrando insegurança em alguns momentos, Barbie exaltou todo seu protagonismo feminino nos “dois mundos”, o da “Barbielândia” e o real.

A narrativa, de maneira muito rica e até “bobinha” em alguns momentos, começa mostrando a variedade de barbies, enquanto umas repetem para outras a todo momento: “Hi, Barbie!” Os Kens, da mesma forma, são mostrados e até um personagem esquecido, como o boneco Alan, é retratado no filme.

Em certo momento, o “Ken loiro”, que busca a todo momento chamar a atenção da “Barbie estereotipada”, a icônica boneca branca, loira e de olhos azuis, passa mal. A ambulância, que se abre exatamente igual as tão sonhadas casas da Barbie, chega, e ele é socorrido. Após cumprir o papel de – pasmem – amiga, a Barbie o convida para uma festa gigantesca na casa dela.

“Hoje é a noite da Barbies”, diz. No local, muita coreografia e música animada, do jeito que a boneca ama. No entanto, em certos momentos, começa a ter “pensamentos de morte” e até tenta despistar as emoções, mas, a noite das meninas continua embalada por músicas e o Ken ali por perto cercando a amada.

Assim que tudo termina, Barbie dorme na linda cama rosa e já acorda pensando na morte novamente. Ela então vai ao encontro com outras barbies e algo inacreditável acontece: seus pés se tornam chatos. Desesperada, pede ajuda da “Barbie estranha” e entende que precisará ir até o mundo real encontrar a menina que brincou com ela para retomar sua vida.

Barbie “entende” parte do mundo real ao levar cantadas

Nesta etapa, a Barbie chega de patins no “mundo real”, juntamente com o Ken. Ali ela começa a entender parte do que as mulheres vivenciam, levando cantadas em um canteiro de obras. De forma muito cômica, responde que não tem genitália e é presa por causar outros transtornos, até que chega na escola da menina que está procurando e na “nave mãe”, que é sede da Mattel (empresa que a criou), na Califórnia.

Após ouvir que ela faz as mulheres se sentirem mal, que existe um consumismo desenfreado por conta dela, entende que não é tão querida quanto achava. Enquanto isso, Ken entende que o mundo real é totalmente diferente da “Barbielândia” e quer implantar todo esse machismo no mundo lúdico da boneca. Acha que ele consegue?

Barbie então recebe ajuda da antiga dona para retornar ao mundo real, principalmente porque não quer “voltar para caixa” e deixar somente os executivos mandando em tudo. Ela então conhece sua criadora Ruth Handler, a qual aparece em outros momentos. A narrativa então continua e Barbie retorna para o mundo antigo com a ajuda das antigas donas.

Barbielândia X Kenlândia: Quem ganha?

Totalmente diferente, a Barbielândia agora é uma Kenlândia. A partir daí, muita coisa vai acontecer para ela ter este reinado de volta. E o plano de retomada já mostra todo o protagonismo feminino e inclusive a Barbie aconselha o Ken, dizendo que ele precisa descobrir “ken” é sem ela.

Já na fase final, Barbie vai viver momentos contraditórios, entre ficar na Barbielândia e no mundo real. Qual será que ela escolhe? Para saber, é necessário assistir o filme…

Veja o trailer:

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