Ken da Vila Nasser procura delegacia após ser vítima de LGBTfobia em lanchonete de Campo Grande

Caso foi registrado como ameaça e injúria qualificada por LGBTfobia. Saiba os detalhes

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Luan, sua mãe e mais duas testemunhas foram à delegacia prestar queixa – (Fotos: Reprodução das Redes Sociais)

O Natal de 2023 não foi dos melhores para Luan Staab, mais conhecido como Ken Humano da Vila Nasser em Campo Grande. Isso porque o jovem de 21 anos teria sido vítima de LGBTfobia no Centro da Capital justamente na véspera da data que se celebra o nascimento de Cristo. Dias depois, após consultar seus advogados e conversar com sua mãe, o rapaz decidiu procurar a delegacia e prestar queixa. Ele pede que a justiça seja feita.

De acordo com o boletim de ocorrência, feito por Luan e mais duas testemunhas, o Ken humano da Vila Nasser estava em uma lanchonete na tarde do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, quando teria sido ameaçado e hostilizado por uma pessoa não identificada, que também estava no local e seria um dos responsáveis pelo comércio.

Assim que chegou ao estabelecimento, Luan foi lavar as mãos. Nesse momento, o autor teria ficado irritado pelo fato da vítima e outras pessoas terem entrado na lanchonete consumindo produtos de outro lugar. Por isso, o homem teria dito ao Ken: “Ow viado, boiola, vou sentar uma cadeira na sua cabeça”, diz o boletim de ocorrência.

Temendo ser agredido, Luan saiu correndo e entrou em um táxi que estava próximo do local.

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Ameaça e injúria qualificada por LGBTfobia

O jovem compartilhou toda a situação com seus seguidores, que o questionaram sobre a demora para registrar a ocorrência. “No dia eu não estava com cabeça. Tentei registrar online e não deu certo, então esperei a poeira abaixar e fui lá. A polícia agora vai fazer a investigação”, afirma, esperançoso, mas ainda muito abalado.

Cristiane Barbosa, a mãe do Ken humano da Vila Nasser, também pede justiça. Revoltada com a situação, ela gravou vídeos para as redes sociais exigindo que providências sejam tomadas. O caso foi registrado como ameaça e injúria qualificada por LGBTfobia.

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Luan, sua mãe e mais duas testemunhas foram à delegacia prestar queixa – (Fotos: Reprodução das Redes Sociais)

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