Hilary encontrou doador 100% compatível, mas só tem até dia 15 para viabilizar transplante

Portadora de anemia falciforme, a pequena Hilary Barem, de 10 anos, conta com a solidariedade da população para conseguir realizar um transplante de medula óssea. Ela é de Campo Grande, mora na Capital com a família e, por sorte, já encontrou um doador 100% compatível: seu irmãozinho Júnior, de 4 anos de idade, que é autista.

Só que o transplante de medula será realizado em São José do Rio Preto, ainda este mês e Hilary precisa estar lá até o dia 15, quando haverá vaga para internação. No entanto, a família não possui condições para custear a viagem.

“Por isso, precisamos de ajuda financeira para as despesas da viagem e alimentação. Nós vamos ficar na casa de apoio, mas teremos gastos com transporte, porque precisaremos ir ao hospital todos os dias e os medicamentos pós-transplante são caros. Que Deus abençoe quem puder ajudar”, diz Suzimara Francisco, mãe da menina.

Anemia falciforme de Hilary

Hilary é portadora de anemia falciforme. “Descobrimos essa patologia no teste do pezinho e ela já teve várias internações”, conta a mãe.

Segundo ela, anemia falciforme é um grupo de distúrbios que faz com que os glóbulos vermelhos fiquem deformados e quebrem, assumindo um formato de foice. As células então morrem prematuramente, o que causa uma escassez de glóbulos vermelhos saudáveis (a anemia). Com isso, o fluxo sanguíneo pode ser obstruído, causando crises de dor.

A mãe de Hilary relata ainda que a menina sente muitas dores e já fez várias transfusões sanguíneas.

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