O espetáculo Guadakan, do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, circula por Campo Grande, Dourados e Ponta Porã. A primeira parada é na Capital, de forma gratuita, com apresentação nesta quarta-feira (12), às 20h, no Teatro Glauce Rocha.

Ao todo, mais de 400 pessoas estão envolvidas no instituto e o espetáculo foi adaptado e conta com a participação dos núcleos profissionais da Cia de Dança do Pantanal e a OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal).

Quem quiser prestigiar, a classificação indicativa é de 14 anos, sendo necessário retirar os ingressos uma hora antes, às 19h. “A arte também é provocativa e deve nos levar à reflexão. Poder levar o Pantanal e a necessidade urgente de preservar a mais pessoas nos alegra muito. O Pantanal precisa de todos nós”, avaliou.

O que é o Guadakan

A primeira apresentação de Guadakan ocorreu no Moinho In Concert, em Corumbá. Ao todo, mais de 2,5 mil pessoas já assistiram ao espetáculo, conforme a organização.

Concebido a partir de uma lenda Guató, o espetáculo une dança contemporânea e orquestra. Diante da lenda de Guadakan, a apresentação leva todos a uma reflexão.

No princípio, era a simplicidade. Os antigos aprenderam e passaram a ensinar aos seus que tudo tem um dono no Pantanal, estes são seres não humanos, sobrenaturais ou divinos que devem ser respeitados e exigem uma conduta ética para que ali todos possam viver em equilíbrio com os recursos por eles oferecidos. Quando se quebram regras, punições serão proferidas. No presente, mais de 17 milhões de animais vertebrados foram mortos.

Produção, direção e elenco: a direção geral é de Márcia Rolon, arranjos e adaptação musical de Eduardo Martinelli. A regência fica por conta de José Maikon Amorim Alves, a narração da lenda por Arce Correia, a coreografia é de Chico Neller e os figurinos de Luiz Gugliatto.