VÍDEO: Sucuri-amarela come arara-canindé em Mato Grosso do Sul: ‘extremamente raro’

“Primeiro registro que tomamos conhecimento”, diz Instituto Arara Azul sobre o fato

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Sucuri invadiu o dormitório das araras na fazenda e atacou uma delas
Sucuri invadiu o dormitório das araras na fazenda e atacou uma delas

Uma sucuri-amarela foi flagrada se alimentando de uma arara-canindé na fazenda Baía das Pedras, no Pantanal de Mato Grosso do Sul esta semana. O registro foi compartilhado pelo Instituto Arara Azul nas redes sociais, impressionou os trabalhadores acostumados com a fauna e chocou quem assistiu à gravação da cobra devorando a ave.

De acordo com o relato de quem fez o vídeo, as araras estavam em território natural, onde várias aves da espécie se reúnem para dormir na fazenda. Faminta, a cobra acabou surpreendendo as aves e atacando uma delas.

“Além de aves, a sucuri-amarela se alimenta de ovos, mamíferos e répteis. Eventos como esse raramente são observados na natureza”, declarou o Instituto Arara Azul. Assista:

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Instituto Arara Azul (@institutoararaazuloficial)

O “dormitório” fica nas palmeiras próximas à sede, onde a serpente achou sua refeição. “Outro evento similar, uma arara-vermelha sendo predada por uma jiboia, já foi reportado no Buraco das Araras, em Jardim, em 2019. Mas este é o primeiro registro que tomamos conhecimento com sucuri e arara”, afirmou o Instituto ao compartilhar as fortes imagens.

Por fim, o Arara Azul deixou um agradecimento aos envolvidos na captação desse momento. “Obrigado Vicente Lima por gravar esse fato e Projeto Tatu-Canastra, Arnaud e Fazenda Baía das Pedras por compartilhar esse registro incrível!”, finalizou a organização.

“Que dó”

A cena da sucuri se alimentando da ave deixou os seguidores do Instituto de boca aberta. “Não sei lidar com isso. Que dó”, “Que triste ver essa cena”, “Faz parte do ciclo da natureza, mas é tão triste…” e “Nãããããooooo”, foram alguns dos comentários mais comovidos na publicação.

Atenta à comoção, a Organização tratou de tranquilizar os “telespectadores” do registro dizendo: “Apesar de inusitados e dramáticos, esses encontros fazem parte do ciclo natural da vida”.

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