Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, da qual Guilherme de Pádua era pastor, gostava muito do assassino confesso de Daniella Perez. Além de anunciar a morte do ex-ator em primeira mão neste domingo (6), o religioso também revelou que Guilherme costumava levar cusparadas das pessoas quando saía na rua.

“Esse moço Guilherme de Pádua ficou tão conhecido, era um artista de televisão, fez aquela besteira tantos anos atrás e até hoje, mesmo depois que a pessoa converte, o estigma ficou para muitos. Ele morreu agora, há pouquinhos minutos”, iniciou Márcio Valadão.

Na sequência, o religioso recordou um episódio e disse que o fato costumava acontecer com frequência. “Mas eu lembro de quando esse menino veio pra Jesus com esse passado, esse estigma tão grande… Ainda hoje, se ele vai num restaurante… Ele tem a mesma cara daquela época [do assassinato]. É um moço assim muito bonito, a face, o rosto dele era sempre o mesmo. Se ele estava num restaurante vinha alguém e cuspia nele”, contou.

“Eu tive o privilégio de conviver com ele durante muitos e muitos anos, depois que saiu da prisão. O trabalho dele era exatamente cuidar de ex-presidiários”, finalizou pastor Márcio Valadão.

Morte de Guilherme de Pádua

A Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte publicou uma nota de pesar oficial a respeito da morte de Guilherme de Pádua. Segundo a Igreja, o assassino confesso de Daniella Perez morreu de infarto na noite deste domingo (6).

“É com imenso pesar a morte do pastor Guilherme de Pádua após sofrer um infarto na residência em que morava em Belo Horizonte. Com 53 anos recém-completados no último dia 2 de novembro, Guilherme compunha o time pastoral da Lagoinha desde sua ordenação, em 2017, liderando o ministério Recomeço, que atua dentro e fora dos presídios da capital mineira e região metropolitana”, diz o comunicado.