Quais são as 5 principais reclamações sobre sogras? Uma em cada quatro mulheres não suporta a figura, diz estudo

Especialistas listaram as reclamações mais comuns sobre a mãe do cônjuge

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Mais odiada que amada, a figura da sogra faz parte da mitologia de qualquer nação, independente dos costumes. Os ‘cuidados excessivos’ com os filhos, principalmente se forem homens, são responsáveis por tumultuar até as mais sólidas relações.

Pesquisa realizada por um site britânico para mães mostra que as mulheres não se dão tão bem com as sogras, e uma em cada quarto descrevem a figura como “controladora, intrometida e megera”. Os dados de 2014 foram publicados no site Daily Mail e continuam atuais.

Segundo o levantamento, cerca de 2 mil mulheres responderam à pesquisa, e acusaram suas sogras de sempre criticarem suas habilidades de mãe, inclusive na frente do parceiro e dos filhos. Quase um terço das pesquisadas disse que as sogras as faziam se sentir como não merecedoras do marido.

O perfil da sogra perfeita também foi apurado pela pesquisa: jovem de espírito, independente, generosa e divertida, e que sabe a hora certa de oferecer a ajuda necessária e não se intrometer no resto do tempo. Siobhan Freegard, pesquisador responsável pelo estudo, disse que as mães acham que as sogras as subestimam e interferem em seus relacionamentos. “No entanto, as sogras podem ser um grande apoio, e mais do que nunca hoje ajudam a cuidar das crianças”, pontuou.

Amigas ou rivais?

Nesse caso, amicíssimas. Já faz mais de 20 anos que Nair, 55, se separou de Jomar, 57, mas a relação construída com dona Amélia, 80, ao longo dos anos casada só se fortificou nas décadas que sucederam o fim da união.

A amizade entre ex-sogra e ex-nora, acabou sendo fortalecida com o passar dos tempos… E os filhos frutos do casamento que se encerrou em 1997 foram os principais pilares dessa construção.

Aqui, a afirmação do pesquisador Siobhan Freegard fez todo o sentido. Amélia não ajudou Nair a cuidar das crianças, mas as duas se uniram por amor a eles… compartilhando receitas, trocando ideias, fazendo desabafos e visitas constantes independente do término do relacionamento. Sem as crianças, hoje já adultas, talvez não fosse possível a construção dessa amizade.

Já bastante idosa, Amélia, inclusive, chamou Nair para ser sua cuidadora nos últimos tempos, depois que precisou fazer uma cirurgia. Ao Midiamax, ela relatou confiar na ex-nora. “Sempre gostei muito da Nair, vi ela crescer. Fomos ficando amigas e não tem nada a ver com o casamento dela com meu filho, a gente se dá bem e ela é uma ótima companhia pra gente”, disse.

Discreta e tímida, Nair se resume a dizer “Dona Amélia é maravilhosa… nunca atrapalhou o casamento, pelo contrário, ela queria que continuasse na época. Mas a gente foi tendo assuntos em comum porque as crianças eram pequenas e continuou”, relata.

São 24 anos desde que a união entre Nair e Jomar chegou ao fim, mas depois de todo esse tempo, ela mantém amizade firme e até cuida da ex-sogra.

Confira outros dados da pesquisa britânica

– 24% descreveram seu relacionamento com a sogra como “ruim” ou “terrível”
– cerca de 16% a chamam de “megera”
– 22% consideram as mães dos maridos “rudes”
– 25% acham as sogras “controladoras”
– 35% acham que elas julgam demais
– 32% acham que as sogras interferem demais na vida da família
– 24% acreditam que as sogras são mais esterssantes do que mudar de casa
– 14% falaram que as sogras são piores do que enjoo matinal
– 13% disseram que elas são piores do que amamantar o filho
– uma em cada 10 mulheres se mudaram para ficar mais longe da sogra
– 5% as acusou de serem o motivo pela separação do casal

5 principais reclamações sobre sogras no Brasil

Recentemente, a Gaúcha ZH encomendou de psicólogos brasileiros uma lista com as principais reclamações feitas às figuras aqui no Brasil. Os resultados, é claro, são bem conhecidos. Confira:

1 – “Ela é manipuladora e sempre quer atenção”

É muito comum as mães que ficam disputando atenção e reclamando tempo do filho(a) ou do casal com variados compromissos familiares. Pessoas dramáticas e manipuladoras já são trabalhosas por natureza, pois inspiram culpa e medo e por dominarem o território, mas, no papel de sogra, isso ainda é mais terrível. Afinal se ela tem um domínio sobre a cabeça do filho (que raramente se dá conta disso) ela ataca e pode envenenar a visão que ele tem da própria parceira. É uma bomba tóxica no relacionamento que precisa ser olhada com muita atenção.

2 – “Ela não respeita meu espaço”

Uma das etapas mais dolorosas para uma mãe superprotetora é imaginar que o filho estará ao lado de outra mulher que não atinja o suposto padrão de qualidade dela. O curioso é que a mãe deseja que a nora cumpra um papel de submisssão cuidadora do filho, coisa que está longe de ser o papel de uma mulher na vida de um homem. Ambos são parceiros adultos capazes de cuidarem de si mesmos, mas que resolveram apoiar um ao outro e não se submeter. A sogra jamais entende como uma mulher pode não adotar a postura que ela adota, por isso a falta de respeito.

3 – “Ela se mete nas nossas decisões”

Nesse caso, não há um respeito às decisões do casal e tampouco nas suas funções parentais. Os limites do que ela pode ou não participar estão confusos e indefinidos, a sogra sente-se no direito de opinar sobre questões íntimas conjugais, bem como a melhor maneira de educar os netos, considera que a sua maneira é a certa e que deve ser seguida. Nesse caso, é muito recorrente as sogras criarem impasses desnecessários diante de atividades cotidianas, como quem senta perto de quem à mesa ou quem tomará a palavra em ocasiões especiais.

4 – “Ela tem ciúmes do filho(a)”

A batalha para que o filho(a) dependente da mãe se desvincule do ninho físico é uma das mais difíceis. Na lógica da mãe, o filho(a) só sai para casar, e olhe lá. Esse momento revela a extrema disfuncionalidade da vida pessoal da mãe que fez uma carreira em cima do filho, como se fosse ficar aposentada emocionalmente para sempre. Isso ataca sua autoestima diretamente, por isso todo tipo de chantagem e barganha é utilizado para impedir essa transição.

5 – “Ela não nos apoia em nada”

É o oposto da sogra metida. Os casais, ao se unirem, iniciam um novo núcleo familiar. A rede de apoio é um dos pontos importantes para a construção dessa nova família: saber que podem contar com seus familiares é algo que ajuda em um sentido prático, mas também emocional. Porém, muitas vezes presenciamos casos em que há um desligamento neste sentido, em que o casal não pode contar com este apoio da sogra em casos de necessidade.

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