Por necessidade, criador está vendendo o Fusca ‘Transformer’: você compraria?
O catador de recicláveis e desempregado, o senhor Celso Aristimunha, 62 anos, está sentindo na pele a dor que é não ter recursos financeiros para pagar o básico em casa. Praticamente sozinho ele cuida da sobrinha Juliana, necessitante de cuidados especiais, remédios e tratamentos médicos e psicológicos. A garota tem 35 anos, mas age como […]
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O catador de recicláveis e desempregado, o senhor Celso Aristimunha, 62 anos, está sentindo na pele a dor que é não ter recursos financeiros para pagar o básico em casa. Praticamente sozinho ele cuida da sobrinha Juliana, necessitante de cuidados especiais, remédios e tratamentos médicos e psicológicos. A garota tem 35 anos, mas age como uma criança de 8, ela tem problemas mentais e gera um gasto mensal que ultrapassa os R$ 3.000.
A mãe de Juliana, a senhora Vânia Aristimunha, também toma remédios controlados e também não tem renda fixa. Eles vivem com um auxílio mensal que a menina recebe, cerca de R$ 1.500, e o restante dos gastos, o Coletor busca através de seu trabalho informal, com reciclados e pequenos consertos.
“Ela (Juliana) esteve internada na Clínica Carandá e faz alguns dias que recebeu alta. Agora recomeçou a jornada diária que exige medicamentos, alimentos, vestiário… Como sou desempregado, tenho 62 anos e vivo de reciclagem, dependo de alguns momentos de liberdade que a menina me concede. Quando ela está dormindo é quando saio pelas ruas pegando todo material reciclável, todo tipo de móveis, o que eu possa reformar, vender, para angariar fundos para o suprimento da casa e da minha família”, conta.
Fusca Transformer
Amplamente conhecido na cidade e com destaque até em rede nacional, não tem como deixar de reparar na imponência que o Fusca, ano 78, ostenta. Notícias sobre ele já correu o estado e o país pela tv, jornais, internet, atraindo vários fãs para o automóvel. O trabalho artesanal na adaptação futurística, rende muitos olhares, fotos e vídeos nas redes sociais. A ideia é chamar atenção (mesmo) e com isso, divulgar o caso de Juliana e arrecadar doações.
“Esse carro já é conhecido no Brasil todo, ele já se tornou uma publicidade. Eu estou aguardo das pessoas que já viram no YouTube, na internet, desde o ano passado, para que eles contribuam. Para as pessoas que se sensibilizarem, se puderem e se quiserem, faço um apelo hoje para que ajude a Juliana”, pede ele.
O Fusca pode ser visto em estacionamentos de supermercados, como os do Comper da Brilhante e do Jardim dos Estados. Seu Celso costuma chegar lá pelas 21h, enquanto a sobrinha dorme. Pode tirar fotos, gravar stories e, caso puder, depositar uma doação.
“Transformer” à venda?
Seu Celso, em caso extremo, está pensando em vender o “Transformer” para pagar suas dívidas. Querer vender, ele não quer, mas a situação pela qual passa o está levando a refletir sobre essa possibilidade. “De hoje aos próximos 30 dias, me darei a oportunidade de conversar com quem possa se interessar pelo carro, basta entrar em contato comigo no telefone 67 – 98408-3577”, avisa.
Não há dúvidas que o valor sentimental do Fusca vai além do preço de mercado, mas pela família, seu Celso não pensaria duas vezes em tomar esta atitude. “Eu cuido da menina e da mãe, as duas tomam medicamento controlado, elas contam comigo. Então depende de mim fazer todas as coisas, fazer compra no supermercado, tudo…”, enumera.
Uma outra solução
Para não deixar o coletor de recicláveis sem o “astro” do bairro Taveirópolis, bairro onde vivem, uma boa saída seria os empresários patrocinarem ações com o “Transformer”. Não tem uma só pessoa nesse mundo que não tenha o olhar atraído pela criação de seu Celso Aristimunho. Chama muita atenção!
As crianças adoram, os pais mais ainda, os avós de surpreendem, todos ficam contentes em conhecer o Fusca famosão e ainda poder ajudar nesta causa tão especial. Portanto, se você tem uma empresa, pode indicar para o pessoal do marketing de uma, quer contratar uma atração para seu evento, chama o Transformer! Todos vão amar, além de poder ajudar (e muito) na batalha de seu Celso. Corrente do bem que fala!
Se fizer sentido pra você, outra forma de ajudar é depositando qualquer quantia na conta corrente do Coletor: Banco Itaú, Agência 8084, Conta Corrente 16779-3, em nome de Celso Ramos Aristimunho, CPF 176.922.611-72. Ou Banco do Brasil, Agência 0048-5, Conta Corrente 15613-2, em nome de Vania Ramos Aristimunho, CPF 76.460.221-87. Contato: 67 – 98408-3577.
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