Pai e filhos põem amor na massa em padaria e apostam em sabor tradicional e preços populares
Na história da família Rodrigues dos Santos, os maiores ensinamentos são passados de pai para filhos na prática. Com mais de 30 anos envolvido com panificação, aos 9 anos de idade o senhor George Rodrigues dos Santos, 46, já acompanhava a mãe, salgadeira de mão cheia, no preparo de bolos e salgados. Ele também ajudava […]
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Na história da família Rodrigues dos Santos, os maiores ensinamentos são passados de pai para filhos na prática. Com mais de 30 anos envolvido com panificação, aos 9 anos de idade o senhor George Rodrigues dos Santos, 46, já acompanhava a mãe, salgadeira de mão cheia, no preparo de bolos e salgados. Ele também ajudava na venda, aprendeu a fazer e trabalhou com a mãe até os 14, quando conseguiu uma oportunidade na primeira (de muitas outras) padarias que passaria.
“Minha primeira padaria foi aos 17 anos, no ‘Zé Pereira’. Padaria própria que arrendei, passou um tempo e comprei. Fiquei por dois anos lá e logo me mudei para Cuiabá (MT). Lá fiz sociedade com uns primos e abrimos outra padaria, mas não deu certo. Por lá conheci a mãe dos meus filhos, depois tive outras duas padarias, em seguida montei um supermercado, que nos levou à falência”.
O retorno a Campo Grande também marcou o nascimento de Leonardo, primogênito de seu George, que está com 18 anos, seguido de Priscila, 16. Eles nasceram e cresceram entre pães e salgados, acompanharam a batalha do pai, que chegou a trabalhar em 3 turnos diários em busca de seu ganha pão e o sustento da família. Hoje os dois fazem parte da equipe da “Panificadora Pai e Filhos”, onde põem em prática todos os ensinamentos e exemplos de trabalho aprendidos em casa.
O pai que faz sonho também sonha
A panificadora tem um motivo nobre de existir, e é inspirador: é para investir na formação profissional e intelectual de Leonardo e Priscila. “A ‘Pai e Filhos’ foi feita para pagar a faculdade dos meus filhos. Pra gente se estruturar e arcar com os gastos dos estudos deles. É focado na formação deles, porque se fosse só por mim, talvez a panificadora não existisse”, revela.
Leonardo quer ser Professor e Priscila, Médica. Por mais que o amor à profissão do pai exista, após se formarem, não existe certezas sobre o futuro na padaria. “Não pretendo continuar nesse ramo, mas gosto bastante. Aqui pode ajudar a gente a alcançar um nível de vida melhor, mas não é pra vida inteira”, diz Leonardo.
Tudo gostoso e barato
Já que o futuro da panificadora ainda não temos como prever, o jeito é aproveitar o presente e que os filhos de seu George ainda estão na escola (temos tempo até que eles se formem. Ufa!), pois tudo que é oferecido na panificadora é de salivar litros. Mas sabe o que o melhor? O preço, é tudo baratinho.
Qualquer salgado, sonho, pão recheado “lua de mel”, fatia húngara, sopa paraguaia, tudo sai apenas R$ 1,00 cada. Pães doces, só R$ 0,50. Também tem pão francês, tortas doces e salgadas com valores super camaradas. Não deixe de provar a baguete recheada, de R$ 5,00, é uma das mais vendidas da panificadora e realmente é sensacional.
O motivo dos produtos serem tão baratos? “Toda minha vida trabalhei com salgado barato, prefiro fabricar mais e ganhar na quantidade do que fazer aquele pouquinho e ficar todo dia sobrando. Gosto de encher os balcões de salgado e à noite não ter nada”, revela George.
As massas dos bolos, as de pão doce e as dos salgados são receitas que vêm se aprimorando desde as primeiras que aprendeu com sua mãe. No salgado, ele apresenta uma massa leve, com tamanho e recheio bem generosos levando em conta o preço. Com “10zão” dá pra fazer um pequeno “estrago”, rs.
De filhos para pai
Muito bonito ver o brilho no olhar que George tem ao observar os filhos falando. O orgulho que sente é nítido e ele enche o peito para afirmar que está tudo dando certo nessa relação construída entre pai e filhos. A melhor parte é quando todo esse amor dedicado, é retribuído com mais amor e reconhecimento.
“Ele sempre priorizou nossos estudos, sempre resistiu a ideia da gente trabalhar pra focar na nossa formação”, diz Priscila.
“O que eu quero herdar dele é a vontade de trabalhar, nunca deixar de batalhar, sempre fazer tudo por quem você ama e sempre estar sempre do lado. Ele já tirou muito dele pra dar pra gente, isso é comum do meu pai, além da honestidade. Sempre foi um pai presente e nunca nos deixou faltar nada”, completa Leonardo.
Feliz dia dos Pais <3
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