Danielle combate o racismo com informação, conheça seu trabalho pela causa racial
Ela não desperdiça seu lugar de fala, pelo contrário, Danielle Ferreira dedica seu trabalho às causas raciais e soma seu conhecimento ao movimento antirracista, temática em franco crescimento nas pautas mundiais. Como não basta apenas se dizer antirracista, é necessário aprender e conhecer mais sobre a causa. Aos 26 anos, a jovem está se graduando […]
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Ela não desperdiça seu lugar de fala, pelo contrário, Danielle Ferreira dedica seu trabalho às causas raciais e soma seu conhecimento ao movimento antirracista, temática em franco crescimento nas pautas mundiais. Como não basta apenas se dizer antirracista, é necessário aprender e conhecer mais sobre a causa.
Aos 26 anos, a jovem está se graduando em Psicologia, tem formação continuada em Psicologia e Relações Raciais, pelo instituto AMA (São Paulo) e trabalha com o pesquisa sobre o tema racial há 5 anos. É fundadora e diretora executiva da À Flor da Pele – Rede de Relações institucionais e de saúde mental, com a proposta de popularizar o acesso à psicoterapia e realizar debates sobre saúde mental, contribuindo para inserção de estudantes de Psicologia no mercado de trabalho.
Danielle também é idealizadora e produtora do projeto Ser, fomentando o estudo afro-brasileiro, através de materiais didáticos, paradidáticos e literários. A iniciativa tem como mote o compartilhamento de informação e conhecimento racial, visando uma sociedade mais consciente e informada sobre o tema.
Como escritora, em 2019, ela lançou o livro O Reino Perdido de Odara, que aborda as relações raciais pelo ponto de vista de uma menina negra de 8 anos, a Odara. “Ele tem essa pegada de resgatar a ancestralidade a partir da vivência de uma criança”, conta ela.
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VIDAS PRETAS IMPORTAM
A temática racial ganhou todos os destaques mundiais com o caso George Floyd, em que o ex-segurança foi asfixiado até a morte após ter o pescoço prensado por um policial, nos Estados Unidos. O caso revoltou a população de vários países e gerou uma onda de protestos nas ruas e virtuais, repudiando atos onde o racismo estrutural estão explícitos.
“É muito importante que haja estas manifestações, essa união para se combater e falar sobre o racismo. É muito importante pras pessoas entenderem o que é o racismo estrutural, porém é válido lembrar que a polícia do Brasil é a que mais mata e a que mais morre. A cada 23 minutos um jovem negro morre no Brasil, nós temos uma realidade muito crítica sobre o genocídio também”, enfatiza.
ANTIRRACISMO EM PAUTA
Conceitos como raça, racismo, racismo estrutural, entender como funciona na subjetividade da criança negra, entre outros assuntos, farão parte do curso que Danielle Ferreira ministrará este mês. Chamado “Escola Antirracista no Dia-a-Dia”, o curso terá início em 10/06 e é indicado a educadores e gestores da educação, mas também, famílias e pessoas que queiram saber como lidar com a temática racial.
“Teremos dois encontros virtuais, vai ser uma grande troca. O curso está tendo adesão de pessoas de vários estados do país, já temos inscritos de 8 estados representados”, orgulha-se Danielle.
Para se inscrever e saber mais sobre os módulos e outras informações, clique no LINK, ou entre em contato pelo telefone 67 99665-8685. Instagram @dani.bsferreira, @ser.somos.
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