Figuras católicas são carro-chefe de artesã campo-grandense que usa técnica de crochê japonesa

A bacharel em direito e artesã Vanessa Mascarenhas transformou o crochê em negócio e começou a produzir usando uma técnica japonesa

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Muitas pessoas usam da arte do artesanato como forma de aumentar a renda e equilibrar o trabalho e prazer fazendo algo que gostam. E foi assim que a bacharel em direito e artesã Vanessa Mascarenhas transformou o crochê em negócio e começou a produzir figuras, bonecos, bolsas e outros acessórios usando uma técnica japonesa.

A artesã começou com o ponto cruz, uma das técnicas mais tradicionais e popular de bordados, para decorar a própria casa. Depois, passou a customizar roupas bordando paetês, lantejoulas e miçangas. Começou a produzir para vender após se interessar em bijuterias e chegou a ter compradores até do interior do estado que revendiam seu trabalho.

Figuras católicas são carro-chefe de artesã campo-grandense que usa técnica de crochê japonesa
Vanessa Mascarenhas começou no ramo das bijuterias e expandiu o negócio para o crochê (Foto: Arquivo Pessoal)

“Saí da empresa em que trabalhava dezembro de 2014 e fui fazer cursinhos de artesanato. Passei a trabalhar com acessórios sob encomenda e pronta entrega. Uma coisa foi puxando a outra!”, conta Vanessa,que já coleciona 11 mil seguidores em sua página no Instagram.

Segundo ela, os ‘armarinhos’, lojas especializadas em artesanato e costura, foram fundamentais na trajetória da artesã. Depois de se interessar pelos materiais passou a inserir bolsas nas vendas, já que trabalhava com acessórios femininos. De bolsas, devido a pedidos, evoluiu para outros trabalhos no segmento do crochê.

https://www.instagram.com/p/Bqj8QegBGj8/

“Só tive quem me ensinasse o bordado em ponto cruz, todos os artesanatos que faço, aprendi de curiosa! Hoje faço cursos on-line, compro padrões das designers, mas nada que eu tenha feito curso presencial”, relata a artesã.

Hoje, Vanessa faz menos acessórios femininos (bijuterias) e mais bolsas e decoração (amigurumis, tricotin e cestarias), mas tudo no seguimento do crochê. A técnica japonesa diferente utilizada pela artesã, o Amigurimi, dá mais firmeza ao crochê, mas merece mais atenção e paciência, além de mais criteriosa e que exige mais tempo.

https://www.instagram.com/p/B5SfbqVBFVX/

A palavra Amigurumi é uma junção de palavras de origem japonesa que significa “ami” – “tricô” ou “malha” e “nuigurumi”- “bichos de pelúcia”. Ou seja, podemos traduzir amigurumi como “bichos de pelúcia de tricô”.

Confeccionados geralmente com linhas de algodão, os amigurumis podem ter as mais variadas cores e formatos. Mas eles possuem algumas características que os tornam inconfundíveis: possuem formas esféricas e cilíndricas, e a cabeça e os olhos grandes, evidenciados em relação ao restante do corpo.

Sobre os bonequinhos, a Nossa Senhora Aparecida e Perpétuo Socorro são as mais pedidas sob encomenda aqui em Campo Grande, conta a artesã.

https://www.instagram.com/p/BxnrCSlhx4H/

 

“Todas as peças que faço, inicialmente fiz para mim, depois para irmã, mãe, prima, amigas… passei à presentear as pessoas próximas, assim, além de praticar, divulgava a minha arte!”, finaliza Vanessa Marcarenhas. Para entrar em contato com a artesã e saber mais sobre o seu trabalho, basta visitar sua página no Instagram (@vanessamascarenhasatelie) ou pelo telefone (67) 9263-2002.

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