Alunos devem ter cuidado com professores e academias não habilitados
Todos os anos, com a chegada do segundo semestre, as buscas pelo corpo em forma e vida saudável aumentam. A gama de opções espalhadas por toda a cidade proporciona que os alunos em potenciais escolham entre as mais variadas modalidades, que vão desde treinos funcionais até os famosos Crossfit. O que muita gente deixa passar […]
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Todos os anos, com a chegada do segundo semestre, as buscas pelo corpo em forma e vida saudável aumentam. A gama de opções espalhadas por toda a cidade proporciona que os alunos em potenciais escolham entre as mais variadas modalidades, que vão desde treinos funcionais até os famosos Crossfit.
O que muita gente deixa passar despercebido na hora da matrícula é se o estabelecimento e os profissionais estão em dia no órgão regulador. O Cref11/MS (Conselho Regional de Educação Física da 11ª região em Mato Grosso do Sul) alerta para as consequências de treinos com profissionais não habilitados.
A aplicação de técnicas inadequadas vão desde lesões irreversíveis até a frustração no alcance dos resultados. O profissional de Educação Física é, segundo o órgão, o único capacitado para orientar atividades físicas, levando em conta as particularidades de cada um e as técnicas disponíveis
para alcançar os objetivos.
Durante fiscalização em julho do ano passado, o Conselho flagrou um profissional não habilitado ministrando treinamento funcional em um Crossfit, na Avenida Julio de Castilhos, em Campo Grande. O homem de 31 anos, que não possui formação e nem era acadêmico de Educação Física, acabou sendo autuado e denunciado por Exercício Ilegal da Profissão.
Na época, o profissional solicitou a prorrogação do prazo para regularização alegando que não conseguia destrancar a matrícula por causa de débitos antigos com a Faculdade. A Justiça indeferiu o pedido e ele acabou condenado a doar R$ 500, em 5 parcelas, a partir do próximo dia 24.
Mas, antes mesmo do pagamento da primeira parcela, o ex-professor não habilitado compartilhou diversas vezes nas redes sociais um banner informando dias e horários de treinos funcionais em uma praça da Capital. O informativo ainda trazia o telefone pessoal do homem para mais informações.
A fim de coibir esse tipo de prática, o departamento de fiscalização do CREF11/MS faz fiscalizações diárias no Estado e denúncias recebidas pela população. De janeiro a maio, 38 cidades foram fiscalizadas em 562 visitas; 32 estabelecimentos foram autuados por não terem registros no Conselho; 15 pessoas foram flagradas em Exercício Ilegal de Profissão; 60 acadêmicos e estagiários estavam irregulares e 9 estabelecimentos foram interditados em ação conjunta com Procon/Decon.
O Conselho ainda ressalta que somente profissionais de Educação Física com habilitação em Bacharelado e registro no CREF11/MS podem ministrar aulas e prescrever exercícios. A academia é obrigada a deixar o documento de registro em local visível e o aluno também pode solicitar ao Profissional a cédula de identidade profissional.
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