Karol Conká: a artista do momento é disputada por fãs, mas imprensa também tieta
Rapper comentou sobre assassinato de Mayara Amaral
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Rapper comentou sobre assassinato de Mayara Amaral
Um show caloroso, animado e compacto. Uma sala íntima, digamos assim. A Praça da Liberdade, o epicentro de todas a programação cultural do 18º Festival de Bonito, comportou-se bem diante do show de uma das principais artistas do momento, a rapper curitibana Karol Conká. E por comportar-se bem, entende: dançar, sarrar, brincar, pular, descer até o chão.
Precedida pela ótima Marina Peralta, prata da casa, o show de Karol Conká no FIB 2017 foi repleto de energia, no qual o groove liberado pelo DJ Hadji, que comandava as pick-ups, foi a mesc la perfeita com a voz potente e performance gigante da rapper. Não é a toa que a praça tremia em vibração no show feito para dançar do começo ao fim.
Na plateia, de fãs assíduos a quem a considerasse ilustre desconhecida. “Não conhecia, só vi na propaganda da Claro, mas ela manda ver demais˜, conta Rebeca Tavares, 29, advogada. Ao lado dela, estava a estudante Diana Prattes, 19. “Essa mulher é tudo, ela é a voz da mulher de periferia num palco onde todo mundo, de diferentes classes, assistem”, considera.
Backstage
.
Karol não economiza nos sucessos, mas o hit que a lançou do underground para o maistream só toca no final, colocando todo mundo para ‘tombar’, ou seja, ‘arrasar’, conforme a gíria que nasceu na periferia curitibana. Mas não termina aí. Generosa, a cantora também trouxe fã para o palco, interagiu bem com o público e presenteou os fãs com uma linda versão de ‘Back to Black’, de Amy Winehouse, para encerrar a apresentação perfeita.
A promessa, no que dependia da produção do FIB, era uma pequena coletiva para os jornalistas, mas o tempo apertado (eram 23h15 e ela precisaria partir 23h30 para pegar avião na Capital às 2h da madrugada) fez com que ela priorizasse fãs.
Uma fila se formou e os colegas da imprensa sabiam bem que ali era tentar a sorte ou nada. De dois em dois, o acesso ao camarim era liberado. Uma selfie, um abraço e um pouco da simpatia da artista eram garantidos, mas não mais que isso. O repórter do Midiamax ficou por último, na esperança de conseguir ao menos uma declaração bacana. Deu certo. A entrevista possível com a artista do momento dura 40 segundos, mas é clara o suficiente para mostrar quem é, afinal, Karol Conká.
“Karol, como esse tipo de violência te afeta enquanto artista mulher e feminista˜ – pergunta o reporter sobre o caso Mayara Amaral, vítima de assassinato que repercutiu em todo o país, na última semana.
“É um baque. Na verdade, a gente sabe que isso não é nenhuma novidade, mas toda vez que a gente se depara com essas violências, não tem como não se indignar. Eu acho que meu papel como artista é levar informação às pessoas, levar a minha voz para informá-las de que isso é errado e que precisamos fazer alguma coisa˜, conclui a artista, sem esconder o choque com o breve relato do caso apresentado pelos jornalistas.
(O repórter é enviado especial do Jornal Midiamax para a cobertura do FIB 2017)
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