Crítica: Nova série da Netflix ‘Glow’ traz mulheres lutando no glamour dos anos 80
Produção é baseada em fatos reais
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Produção é baseada em fatos reais
Felizmente depois do cancelamento de algumas produções como “Sense8” (sucesso absoluto que mesmo assim acabou cancelada), a Netflix não pretende parar de produzir conteúdos próprios. Vem de encontro a isso a série “Glow”, uma das estreias recentes que a reportagem do MidiaMAIS conseguiu conferir. A sigla designa “Gorgeous Ladies Of Wrestling”, em tradução livre, “belas mulheres na luta livre”, e é baseada em fatos reais.
“GLOW” foi uma atração de wrestling profissional para mulheres que surgiu em 1986. No Brasil, foi exibido no SBT com o nome de “Luta Livre de Mulheres”. Com uma mistura de trilhas e elementos dos anos 80, muita luta coreografada, um pouco de drama e a dura realidade por trás das câmeras de televisão nessa década emblemática, a série parece conquistar, apesar de algumas poucas falhas.
A história começa com a atriz Ruth, uma moça simples, sonhadora, que deseja ser atriz e para isso vai até Los Angeles, porém ninguém a quer, já que seu visual é de uma moça “normal demais”. Sua melhor amiga é Debbie, uma atriz famosa que largou tudo para cuidar da família. Depois de mais um teste fracassado, Ruth vai até um local para ser selecionada por Sam Sylvia, um diretor de Hollywood frustrado por não conseguir financiamento para seus filmes malucos. Sam está buscando mulheres “não convencionais” para um programa de TV que colocará mulheres no ringue, ao invés dos lutadores homens de sempre.
Arcos de personagens
Sam, tanto quanto Ruth, é um personagem interessante, aquele frustrado que apenas reclama porém dá andamento na trama e você simpatiza por ele. Uma rusga entre as duas melhores amigas acaba por gerar uma parceria inesperada dentro dos ringues. Machismo, drogas, um falso glamour, muita porrada de mentira e glitter permeiam a produção, que já confirmou uma segunda temporada.
O grande problema de “Glow” é tentar trazer arcos dramáticos para todas as personagens e acabar, no decorrer da trama, se esquecendo delas. É o que ocorre com uma das lutadores/atrizes, Melrose, que a princípio se posiciona como uma antagonista – uma mulher que só quer causar problemas – e depois de um tempo é deixada de lado para que a trama fique centrada nos conflitos entre Ruth e Debbie. Mas na união do ringue, é deixado um gosto de quero mais. Quem gosta de comédia escrachada com um toque de drama vai gostar desta nova produção.
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