Murtinhenses se encontram em café da manhã para matar saudades da fronteira
Encontro reúne várias gerações de murtinhenses
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Encontro reúne várias gerações de murtinhenses
Pelo menos uma vez ao mês, murtinhenses que vivem em Campo Grande, se encontram para tomar um típico café da manhã fronteiriço. Com muita chipa, sopa paraguaia, galleta, tortilla e cocido, eles saboreiam o gosto que começou a ser apreciado na infância e não sai da memória de quem nasceu e cresceu na fronteira.
Hilton Villasanti Romero, coronel da reserva da Polícia Militar, conta que o encontro que já está virando rotina, começou no ano passado, após vários amigos de infância criarem um grupo no WhatsApp.
“A gente já mantinha contato, nunca perdemos. Mas ai no ano passado criamos um grupo no WhatsApp com amigos de Porto Murtinho e Porto Quebracho. Começamos a marcar os encontros e sempre que nos reunimos fazemos um café da manhã e jogamos futebol”, conta.
O café da manhã é típico. Tem chipa, tortilla, galleta, sopa paraguaia e cocido. “Cada um leva um prato. O cardápio é composto só com pratos típicos da fronteira. Coisas que comemos desde que somos crianças”, diz.
Ele conta que o ex-jogador de futebol Biro-Biro, que era famoso no Estado, pelas jogadas que fazia no Murtinhense, é o responsável pela chipa. “Ele quem leva a chipa”, diz, contando que irá levar sopa paraguaia.
A reunião que já virou encontro de família, reúne várias gerações de murtinhenses. “Tem murtinhense de várias idades. Vai o amigo que se conhece 30, 40, cinquenta anos. Aos filhos, cunhados, e outros conterrâneos mais novos”, diz.
Morenão
O encontro não é só para apreciar boa comida. Depois de se deliciarem com os sabores da fronteira é hora de queimar as calorias. O futebol, paixão de dez, dos dez homens que participam do encontro, é mais um motivo para realizar o encontro. “A gente adora futebol, então um dos motivos do encontro é jogar futebol. E hoje vamos combinar como vai ser o jogo da semana que vem, que vai ser no Morenão”, diz.
O estádio que já foi protagonista dos maiores clássicos de Mato Grosso do Sul, que já recebeu grandes estrelas do futebol, e dizem até disco voador, vai ser o palco de encontro de uma partida muito espacial: murtinhenses que vivem em Campo Grande, contra murtinhenses que reside na terrinha. “Vamos debater a logística da próxima semana. Ver quem vai receber quem. Pois os conterrâneos que moram lá vão ficar hospedados na casa dos amigos aqui. Vamos ser um espécie de padrinhos. Vamos receber a pessoa, levar para conhecer as coisa na cidade, para passear”, diz, sobre ate de ciceronear.
Os times ainda vão ser divididos em mais de 40 anos e menos de 40 anos, finaliza Hilton, lembrando que o amigo Sargento Cardoso, que trabalha no Hospital Militar der Capo Grande, quem organiza todo o evento.
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