‘Fotógrafo de céus’ realiza registros incríveis de estrelas no Pantanal e pelo mundo

Valter Patrial mora em Campo Grande e também ensina fotografia

Foram necessários oito anos de estudos de luz, imagem, ângulo e sensibilidade, mas o “céu” literalmente foi o limite para o “fotógrafo de céus” Valter Patrial. Ele chegou até a registrar a imensidão da Patagônia.

A física, aliás, para ele tem tudo a ver com seu trabalho com fotos, já que ter disciplina para entender os mecanismos da natureza e como ela se movimenta sob a lente é um trunfo. Para o profissional, é necessário entender um pouco de física, gravidade, angulação.

Para se tornar o “fotógrafo de céus” que é hoje, ele precisou reduzir a jornada como professor, já que registra inúmeros pontos pelo mundo, inclusive nosso Pantanal sul-mato-grossense. “Para mim o Pantanal hoje é um dos melhores céus que já pude fotografar no Brasil”, resume. 

Estudos complexos

O interesse começou há quase uma década atrás, quando Valter já se interessava por fotografia. Trabalhos semelhantes chamaram sua atenção. Residindo em Campo Grande desde 1990, ele notou que precisava estudar muito para entender o que é registrar um céu e extrair da imagem uma sensação de imensidão do cosmos e das estrelas que norteiam nosso sistema solar, em céus muitas vezes apenas escuros. 

“Comecei a pesquisar muito e a desenvolver minha própria técnica”, relata. Outra coisa que ele notou foi que é quase impossível conseguir uma imagem na proposta estando dentro da cidade. “Você até consegue alguma coisa mas a qualidade fica muito ruim, para fazer essa imagem de longa exposição de céu estrelado”, explica. As luzes artificiais do meio urbano acabam por atrapalhar. 

Hoje, a divulgação de seu trabalho, além das Redes Sociais, passa também por exposições físicas em galerias e pelo bom e velho “boca a boca”. Confira mais sobre o trabalho neste link: https://www.facebook.com/PhotographerValterPatrial/.