Em ato de amor, grupo raspa os cabelos em homenagem à amiga com câncer
Ao todo nove pessoas aderiram à ideia
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Ao todo nove pessoas aderiram à ideia
Ditado popularmente conhecido diz que ‘um gesto vale mais que mil palavras” e de fato é isso que um grupo, nascido na Colônia Paraguaia, comprovou quando decidiu raspar os cabelos em homenagem à amiga que vivencia uma nova batalha contra o câncer.
Em um período de cinco anos a doença tentou, por sete vezes, tirar o sorriso do rosto de Roseni Dos Santos Gomes, de 43 anos, ou Rosinha, como é carinhosamente chamada pelos mais chegados.
Amiga de Rosinha há três anos, Dirlene Dal Ben Silva, de 54 anos, diz que teve a ideia de raspar os cabelos depois de saber que a amiga passaria por um novo tratamento de quimioterapia.
“Ela é uma mulher muito bonita e vaidosa. Sei que raspar os cabelos é algo difícil para ela e pensei que se eu fizesse isso também seria uma forma de pegar um pedacinho dessa dor para ficar mais leve, mais suave”, explica a amiga, que ao longo dos três anos de amizade intensa, compartilhou momentos ímpares na vida de Rosinha.
As duas são comadres. Dirlene é madrinha de casamento de Rosinha e dona da chácara, onde todos os anos acontece uma festa caipira com cerimônias reais. A união de Rosinha e do marido também foi celebrada no local. Amigas íntimas, Darlene decidiu compartilhar também a dor. A ideia de raspar o cabelo deu mais que certo e foi além do imaginado.
“Comecei a amadurecer isso e conversei com o meu marido. Ele me apoiou, disse que cabelo cresce, mas nunca imaginei como seria. Estávamos em um churrasco com outras 50 pessoas e uma amiga comentou que tinha pensado nisso e contei o que eu tinha planejado. Então raspamos nossos cabelos e outros amigos que estavam lá decidiram raspar também”, relata.
Ao todo nove pessoas, incluindo amigos e familiares, participaram do gesto em homenagem à Rosinha. Ela diz que ficou surpresa com a atitude. “Foi muito emocionante. É a terceira vez que raspo minha cabeça, mas ninguém nunca fez uma prova de amor tão grande por mim. Para o homem é mais fácil fazer isso, mas para a mulher é muito difícil e minhas amigas me disseram que era uma forma de compartilhar a minha dor”, descreve.
O tratamento continua. Rosinha ainda trata de quatro cânceres e tem mais seis meses de quimioterapia pela frente, no entanto, frisa que com o apoio de familiares e amigos se sente mais preparada para superar as barreiras. “Eu não sou tão forte assim, tenho minhas dificuldades e eu também choro, muitas vezes, mas ontem elas me deram um carga imensa de força, finaliza emocionada.
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