Prefeitura não aparece e revolta classe artística em audiência na Câmara
Artistas só sairão se obtiverem resposta concreta dos representantes administrativos
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Artistas só sairão se obtiverem resposta concreta dos representantes administrativos
Até o momento, o prefeito Gilmar Olarte e a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Juliana Zorzo não compareceram na Audiência Pública, que levanta os assuntos ligados à classe artística. A audiência estava prevista para começar às 17 horas desta quarta-feira (4) e até o momento, só os vereadores que integram a Comissão de Cultura na Câmara estão no local.
De acordo com o vereador Vanderley Cabeludo, e para a revolta dos artistas, nem o prefeito, nem a presidente da Fundac ou o secretário municipal de Finanças, André Scaff, comparecerão no plenário.
O descaso dos representantes legais, para dialogarem com a classe, fez gerar ainda mais polêmica entre os artistas, que estão dispostos a só saírem da Câmara com a presença deles.
Sob o coro ‘o marinheiro é hora de trabalhar’, os artistas esperam ser ouvidos. “Até o momento nenhum dos representantes veio falar com a gente, estamos na espera, para que possamos, juntos, pensar no melhor para todos”, diz um membro da organização da Ocupação SOS Cultura.
Dos assuntos pautados na tarde desta quarta, a classe citou várias lacunas que a Prefeitura deixa a desejar como, educação, transporte público, saúde e educação. Dos tópicos, a cassação do mandato do prefeito Gilmar Olarte foi citada, além de chamar todas as categorias que estão infelizes com a má gestão para se juntarem à causa.
Alternativa
A classe sugere que a Prefeitura parcele em quatro vezes o valor da dívida de 2014, total de R$ 4 milhões, e acerte tudo até junho deste ano. “Antes de tudo, cobramos um diálogo aberto com estes representantes, porque até o momento eles não tiveram dispostos a nos ouvir”, diz Airton Raes, presidente do Fórum de Cultura.
Caso não haja diálogo, os artistas que estiveram na Ocupação SOS Cultura, por 30 horas diretas na sede da Fundac, permanecerão até obterem uma resposta com os representantes. Não ouvida, a classe organizará o fechamento da Avenida Afonso Pena, com manifestação; uma outra alternativa será um show com artistas renomados a céu aberto, o que fortalecerá o protesto.
Além de respeito e um diálogo aberto, os artistas pedem a intercessão do Poder Legislativo, em assumir a responsabilidade de fiscalizar o que o Executivo tem feito principalmente o descaso com a classe, uma vez que a base aliada da cultura não deveria estar aliada com o prefeito.
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