Todos receberam as boas vindas através da música

A cidade de Campo Grande se transformou hoje (20) no centro de convergência de toda a Rede de Pontos de Cultura do Estado. Durante todo o dia representantes de 21 Pontos de Cultura, conveniados com o , participam da TEIA MS 2015 , que acontece na Casa da Ferrovia.

A abertura de manhã foi feita pelo secretário de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação de Mato Grosso do Sul, Athayde Nery, com a presença da coordenadora de cooperação e articulação da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Débora Lobo, e do presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande, Américo Yule.

Todos receberam as boas vindas através da música dos integrantes do Ponto de Cultura Centro de Tradições Pantaneiras, de Rio Verde, e do humor do Palhaço Tetéia, do Ponto de Cultura Circo do Mato. O som dos violões, violas e dos berrantes e a graça do palhaço deram o tom inicial dos debates.

Na fala inicial, o secretário Athayde Nery, fez um breve relato sobre o nascimento dos Pontos de Cultura no Estado e falou do impacto provocado na época no Ministério da Cultura. “Eles foram categóricos ao afirmar que tínhamos a melhor construção de projetos”. Para Athayde, “esse é um movimento que deu muito certo. Construímos um arranjo institucional  forte, sabemos para onde queremos ir e precisamos muito do apoio do Ministério da Cultura”, afirmou ao passar a palavra para  Débora Lobo.

A coordenadora de cooperação e articulação do Minc,  ressaltou a importância da participação em encontros como esse.” Quando saímos de dentro do gabinete e conhecemos de perto o que está sendo feito nos Estados, recebemos uma injeção de motivação para continuar e melhorar ainda mais o Programa Cultura Viva”. Débora Lobo disse conhecer as dificuldades vivenciadas no dia a dia pelos Pontos de Cultura, como poucos recursos e dificuldade em atender as exigências burocráticas. “Para o artista é extremamente complicado parar uma produção e focar, por exemplo, em prestação de contas”. Ela acredita que para resolver esse, que é o maior gargalo do programa, é preciso investir em capacitação.

Durante o bate papo inicial vários outros problemas e questionamentos foram surgindo. Ruth Clara Estevam, do Ponto de Cultura  Centro de Tradições Pantaneiras, de Rio Verde, colocou os problemas enfrentados com as mudanças de gestão na cultura a cada eleição e foi incentivada por Débora a “nunca desistir, a enfrentar as dificuldades e jamais parar de ‘marchar'…”

Agora a tarde acontece a reunião do Fórum Estadual dos Pontos de Cultura, momento importante de participação coletiva para a avaliação e continuidade das ações  conjuntas e debate de políticas públicas para o setor com a realização de mesas temáticas e oficinas que oferecem a possibilidade de ampliar a qualificação para atuação no campo da Cultura. Também no período da tarde serão eleitos os delegados que irão representar o Estado no Encontro Nacional (Fórum Nacional dos Pontos de Cultura) em 2016.

Conheça abaixo alguns dos objetivos da TEIA.

1) Fortalecer o Programa Cultura Viva no MS através da articulação e do intercâmbio de experiências entre os Pontos de Cultura, possibilitando o compartilhamento de métodos, instrumentos e tecnologias que potencializem a atuação em rede;

2) Promover diálogo sobre Sistema Municipal e Estadual de Cultura, Plano Municipal e Estadual de Cultura, Programa Mais Cultura;

Pontos de Cultura

Pontos de Cultura são projetos financiados e apoiados institucionalmente pelo Ministério da Cultura do Brasil e implementados por entidades governamentais ou não governamentais. Visam à realização de ações de impacto sociocultural nas comunidades. O Ponto de Cultura é a ação prioritária e o elemento de articulação entre as demais atividades do Programa Cultura Viva do MinC.

Esta base social também se amplia para outros segmentos sociais, alcançando os setores médios, em especial a juventude urbana, periférica, universitária, jovens artistas, novos arranjos econômicos e produtivos, toda uma nova economia que vem sendo inventada e experimentada daqueles que encontram no fazer cultural uma alternativa de trabalho, vida e inserção social.