Mr. Negão mistura funk, techno e sertanejo para ganhar o Brasil
Ele diz que sempre quis fazer essa mistura de ritmos e o resultado tem agradado o público
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Ele diz que sempre quis fazer essa mistura de ritmos e o resultado tem agradado o público
As pretensões do santista que veio parar em Campo Grande em 1999, quando a família veio para cá, não são pequenas. Filho de caminhoneiro, Mr. Negão não vem de família de músicos, nem cresceu na batucada, mas os acordes sempre o encantaram e desde cedo ele sabia o que queria: fazer sucesso com a música.
O começo da carreira foi marcado pelo pagode. Ex-integrante do grupo “Torresmo com maxixe”, o músico conta que experimentou um pouquinho da fama. Com a banda, que fez sucesso nos idos de 2000, ele foi ao Programa da Babi e até no Faustão.
Mas como ele diz, todos eram muito guris e não souberam lidar com aquele momento, se mantendo no auge. “Fomos a vários programas nacionais, Babi, Faustão… Mas a banda acabou. Nós éramos muito guris e cada um foi para um lado”, resume.
Já no fim dos anos 2000, mais precisamente em 2008, começou a tocar funk e com o estilo que conquistou o País começou a fazer show em tudo quanto é lugar do Brasil. Paraná, Mato Grosso, interior do Estado, e até o Paraguai foram alguns dos destinos que ele foi com sua banda e dançarinas. “Nessa época começou a rolar mesmo, a profissionalizar. Hoje a gente toca funk melody, fazemos festas, casamentos, shows. É bem diferente. Não falamos palavrão e misturamos vários ritmos, como o sertanejo e o techno”, diz.
Ele diz que sempre quis fazer essa mistura de ritmos e o resultado tem agradado o público. “Sempre tive a ideia de misturar o sertanejo com o eletrônico. O mercado está saturado da mesmice. A gente tem de inventar e se reinventar. Ai vi que a batida do funk fica bem legal com a sanfona do sertanejo”, diz.
O estilo, que parece pouco provável mas é bem sonoro, está no disco Diferente, que ele lançou de forma independente, com o apoio do amigo Flavio Alves, do Audio-Art Studio.
Segundo ele, a ideia é tentar emplacar esse novo som e quem sabe conquistar o País. “Estamos preparando um material bem diferente para emplacar esse estilo que é só nosso. É algo totalmente novo”, diz.
Dança
E como o estilo é diferente, a dança também tem suas peculiaridades. Com muita batida funk, a dançarina do grupo Bel abusa dos quadradinhos, rebolados e bota a mulherada para mexer.
Ela conta que o funk não é tão fácil como parece, mas quem quer aprender os passinhos é só dar uma olhada no tutorial que ela gravou especialmente para o Midiamax.
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