Morte de Chorão, líder do Charlie Brown Jr., completa dois anos

O músico será homenageado com um musical

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O músico será homenageado com um musical

Há exatos dois anos, o cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., foi encontrado morto em seu apartamento na cidade de São Paulo. O líder da banda santista tinha 42 anos e, segundo laudo do Instituto médico legal (IML), foi vítima de uma overdose de cocaína no dia 6 de março de 2013.

Na próxima terça-feira (13), estreia em São Paulo, o musical Dias de luta, dias de glória, baseado na vida de Chorão com a banda Charlie Brown Jr.. O músico será interpretado pelo rapper DZ6, um catarinense que vinha prestando um tributo ao artista desde seu falecimento e que, pela semelhança física, acabou sendo escolhido para interpretá-lo.

Alexandre, filho de Chorão, contou recentemente que um segundo filme roteirizado pelo músico, O cobrador, deve começar a ser produzido no final deste ano.

Os dois anos da morte do músico estão entre os assuntos mais comentados no Twitter. As hashtags #2AnosSemChorao e #ChoraoEterno estão sendo usadas por fãs do músico para prestar uma homenagem a ele.

Trajetória
Chorão nasceu na periferia de São Paulo, de família humilde, começou a andar de skate quando ainda era criança. Aos 17 anos, se mudou para Santos e lá, quatro anos depois, conheceu Champignon e formou a banda What’s Up. No ano seguinte, ao lado de Renato Pelado e Marcão, fundaram o Charlie Brown Jr., que depois contou com Thiago Castanho.

A influência da vida na periferia e do skate, esporte pelo qual era apaixonado, sempre estiveram presentes nas criações musicais do cantor. Em 2005, depois de muito sucesso, a banda começou a enfrentar brigas e a saída de integrantes. Uma nova formação fez com que Chorão permanecesse na música. Em 2007, seu roteiro para O magnata virou filme pelas mãos do diretor Johnny Araújo. Em 2012, a banda voltou à composição inicial, mas as brigas públicas com Champignon causavam boatos sobre uma nova separação.

Família
No período de sua morte, o cantor tinha acabado de se separar de sua segunda esposa, Graziela Gonçalves. Na época, pessoas ligadas a Chorão contaram que ele estava muito abatido pelo término. O artista era primo da apresentadora Sônia Abrão. Na época, em declarações para a mídia, ela enfatizou a força e a superação como características marcantes do músico.

Chorão deixou um filho do primeiro casamento, Alexandre Ferreira Lima Abrão, que trabalhava como fotógrafo da banda e que, desde a morte do pai, passou a ser responsável por todos os projetos que envolvam o músico e a banda Charlie Brown Jr.

A irmã do cantor, Tânia Wilma Abrão, faleceu no dia 23 de janeiro, aos 55 anos, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Músico, compositor, empresário, poeta e roteirista, Chorão deixou grandes marcas na música e na juventude brasileira.

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