Livro-reportagem registra a pluralidade sociocultural campo-grandense na atualidade

Estão retratados no livro alguns dos grupos sociais 

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Estão retratados no livro alguns dos grupos sociais 

O livro-reportagem Gentes de Campo Grande, já em sua 2ª edição e que será lançado nessa segunda-feira, 28, às 19h30, no Marco (Museu de Arte de Contemporânea) pela Editora UFMS, registra em suas 360 páginas um instantâneo sobre o caldeirão multiétnico e interétnico formado por diferentes grupos sociais radicados na capital sul-mato-grossense.

Com reportagens, entrevistas e artigos assinados por jornalistas, sociólogo e antropóloga, a obra aborda a história, inserção, perfil cultural, manifestações folclóricas, religiosas, relações e interações de nove grupos sociais e surpreende pelo foco na atualidade e pela valorização do patrimônio social anônimo na cidade de Campo Grande.

Estão retratados no livro alguns dos grupos sociais de maior expressão como os Japoneses, Gaúchos, Povos do Oriente Médio e Armênia, Paraguaios, Pantaneiros, Negros, Índios na Cidade, Nordestinos, mais os moradores do Aero Rancho que representam no livro os migrantes vindos do interior sul-mato-grossense e de estados vizinhos que vivem nos grandes conjuntos habitacionais da Capital. O objetivo dos autores é revelar um pouco mais de nossa trajetória sociocultural, em parte desconhecida ou mal sabida.

 

O livro nasceu da observação mais apurada sobre este universo multicultural intrigante que é Campo Grande. Uma cidade linda que oferece oportunidade para todos, mas deixa a desejar nas relações sociais. Nitidamente é uma sociedade marcada por “ilhas” culturais, que provoca a pergunta “quem nós somos?”. “Observamos que as tradições não permanecem intactas, estão sujeitas as transformações consequentes das novas demandas sociais e das relações interétnicas, isso envolve sentimentos de apego, desapego e absorção do novo e gera certa tensão, mas não impede a integração e a humanização nas relações e na construção da sociedade que queremos”, ressalta a organizadora da publicação, jornalista Loisa Mavignier.

 

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