Jonas Bloch quer vir a Campo Grande estrear peça baseada na obra de Manoel de Barros
FCMS diz não haver tempo hábil para estreia em março.
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FCMS diz não haver tempo hábil para estreia em março.
Com mais de 40 anos de carreira, diversas novelas, filmes e peças de teatro no currículo, o ator e diretor Jonas Bloch é considerado um dos veteranos da televisão e do teatro brasileiros. O artista que começou sua carreira na extinta TV Tupi, ainda atua na televisão e até início de fevereiro deste ano estava na novela “Vitória”, da TV Record.
No mesmo período, ele ainda trabalhou no filme “O escaravelho do Diabo”, de Carlo Milani, pela Globo Filmes.
Mas como todo grande ator, é no teatro que ele se renova. Cheio de plano e ideias, Jonas Bloch está ensaiando a peça Delírio de Verão, baseado nos textos de Manuel de Barros. O espetáculo “O Delíro do Verão” é uma seleção de textos, feita pelo próprio Jonas. O projeto já está em andamento e Bloch quer estrear a peça aqui – em Campo Grande, em março. “Estrear na terra que o autor escolheu para viver, é uma homenagem que fazemos a ele, e ao Mato Grosso do Sul”, diz.
Contudo, a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) diz não haver tempo hábil para isso. “Ele nos apresentou o projeto em fevereiro já com a expectativa de trazer em março. Mas a gente está chegando agora. O governador (Reinaldo Azambuja / PSDB) pediu 120 dias para diagnosticar a fundação. Temos interesse em trazer. O trabalho dele é primoroso. Um grande artista. Ficamos muito lisonjeados de ele querer estrear aqui. Mas ele tem uma expectativa que seja em março…”, afirma a secretária-adjunta da Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação, Andrea Freire.
Segundo ela, o prazo é muito curto, e por isso talvez não seja possível que a estreia aconteça neste momento. “Estamos em negociação para que seja neste primeiro semestre, já começamos a produção do América do Sul. E esse projeto dele tem tudo a ver com o festival”, diz.
A possibilidade de estrear a peça em Corumbá, inclusive, já teria sido pontuada com Jonas, que descarta a ideia. “Gostaria de estrear em Campo Grande. Sei do festival, inclusive já fui duas vezes. Mas lá não tem um teatro como eu gostaria. Eu quero estrear com todos os recursos para uma boa encenação. Apesar de um dos textos falar da beleza de Corumbá e o do Rio Paraguai, o local ideal seria em Campo Grande”, diz.
Se a peça não for lançada aqui, provavelmente, será lançada no Rio de Janeiro ou em outro lugar. “A peça irá acontecer de qualquer maneira, independente de ir ou não à terra do poeta. Estamos aguardando uma resposta da Secretaria de Cultura”, finaliza.
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