Exposição revela a história de Aquidauana a partir de seus ladrilhos hidráulicos

 As visitas poderão ser feitas até o dia 30 de junho no MIS (Museu da Imagem e do Som)

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 As visitas poderão ser feitas até o dia 30 de junho no MIS (Museu da Imagem e do Som)

Os casarões centenários de Aquidauana e Anastácio têm muita história para contar. Com frontões imponentes, os ladrilhos hidráulicos espalhados pelas paredes, pisos e calçadas, dão o tom de requinte à arquitetura. Na exposição “Ladrilhos Hidráulicos: Revelando a História de Aquidauana” o público terá a oportunidade de resgatar essa memória através dos ladrilhos. As visitas poderão ser feitas até o dia 30 de junho no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Além de amostras de ladrilhos colhidos em Aquidauana, o acervo conta também com fotografias dos ladrilhos tiradas entre 2009 e 2010 pela artista plástica e curadora da mostra, Sonia Corrêa, e um vídeo produzido em maio deste ano pela equipe da Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso).

No inicio das construções, os ladrilhos eram trazidos da Europa, mas em meados de 1940 passaram a ser fabricados em Aquidauana. E é por isso que boa parte da história dos municípios pode ser Narrada pelos fabricantes e seus descendentes.

O vídeo produzido pelo MIS traz narrativas de Eliane de Oliveira Vargas, Mário Raváglia de Oliveira, Sueli Barros Toledo e Alziro Toledo, todos participantes dessa história.

As fotos são da artista plástica e fotógrafa Sonia Correa, que fotografou entre 2009 e 2010 revestimentos fabricados em Aquidauana e também os trazidos da Europa.

A gestora de Patrimônio da FCMS, Rita Natália, explica que hoje os ladrilhos hidráulicos não são mais fabricados em Mato Grosso do Sul. “Ainda existem as casas com ladrilhos, mas atualmente só se fabrica esse material em Corumbá”, explica.

Interessados em conhecer essa parte da história das cidades de Aquidauana e de Anastácio podem visitar a Sala de Exposição do MIS das 7h30 às 17h30, de segunda a sexta. O MIS fica no Memorial da Cultura e da Cidadania, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro.

 

 

 

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