Doce ou salgada: pamonha é um dos quitutes mais vendidos em bairros da Capital
Todo santo dia, “seo” Milton está lá, com sua bicicleta vendendo pamonha
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Todo santo dia, “seo” Milton está lá, com sua bicicleta vendendo pamonha
Ela é tradicional e também ganhou o gosto popular. Enrolada numa espiga e feita com leite ou leite de côco, sal ou açúcar, manteiga, canela e erva doce, a pamonha é uma das atrações das barraquinhas de vendedores nos bairros de Campo Grande.
Além do café, o 24 de maio também é comemorado o Dia Nacional do Milho. Pensando nessa fonte de riqueza, entre os inúmeros benefícios que o alimento proporciona aos ‘amantes’ do milho, o MidiaMAIS procurou pela cidade, pessoas que ganham ou somam a renda familiar, vendendo derivados do milho.
Há 10 anos, seo Milton Benitez, 65 anos, vem diariamente pedalando até uma esquininha da Avenida Guaicurus onde fica, pelo menos, até as quatro horas da tarde. Na garupa da bicicleta, um isopor térmico vermelho – já gasto pelo tempo, cerca de 30 pamonhas doce ou salgada estão embaladas para o consumo.
As pamonhas doces são enroladas em 1 fita e as salgadas são em duas. Cada uma custa R$ 2,50.
Segundo ele, a pamonha que vende é, sem dúvida, a melhor do mundo, porque é feita pela sua esposa, a dona Maria de Lurdes. “Ela faz porque gosta e começamos a vender para ajudar a pagar a água e luz de casa”, explica.
Tanto ele quanto a mulher são nordestinos e não vivem sem comer pamonha. “Já virou vício, eu, ela e os meninos lá de casa, tudo ‘pamonheiros’”, brinca. Ainda de acordo com seo Milton, o cural com canela também é um dos carros-chefes da patroa, mas este, só é vendido sob encomenda. “Não dá pra trazer o cural, as pessoas preferem a pamonha, então é só pedir que no outro dia a gente traz”.
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