Além da música, Guilherme Rondon tem história na fotografia com fotos do Pantanal

Facebook do artista mais parece uma exposição de belas fotografias

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Facebook do artista mais parece uma exposição de belas fotografias

Que o sangue artístico corre nas veias de Guilherme Rondon todos nós sabemos, o que nos espanta é que, além da música, ele tem um dom a mais que fica perceptivelmente explícito em suas últimas postagens do Facebook: a fotografia.

Da composição ‘Vida Bela Vida’ para a bela vida transpassada pelo olhar do músico, ops, fotógrafo que sensivelmente investe no céu do Pantanal em seus registros para os seguidores das redes sociais.

“O céu daqui me fascina, faço muitas fotos do entardecer, as cores e os detalhes me inspiram e com essa onda virtual, as pessoas tem curtido tudo que tenho publicado….acho que to ficando mais conhecido como fotógrafo do que músico [risos]”, brinca Rondon.

O músico que nas horas vagas abrilhanta as redes sociais com seus cliques, já tem uma bagagem na área. No anos 80, era um dos únicos em Campo Grande, a ter um acervo de fotos coloridas e em alta qualidade do Pantanal, o que o elegia o fotógrafo das primeiras agência de publicidade da cidade.

“Fazia fotografia com slide em cromo, profissional, gostava de me aventurar com isso e, acabei até sendo convidado a expor parte do meu acervo na Galeria Itaú, quando inaugurou em Campo Grande, foi bem bacana”, lembra.

Ainda na mesma época, Guilherme Rondon levou o Prêmio da Curt, que era um laboratório de fotografia de São Paulo, o que levou o artista a ter sua foto exposta no saguão da Varig do Aeroporto de Congonhas por um bom tempo.

Capas de disco

Pode parecer coincidência, mas além de ser parceiro dos músicos Almir Sater e Paulo Simões, o compositor de ‘Paiaguás’ também fez as fotos de duas capas do Almir – ‘Instrumental 2’ e ‘Terra de Sonhos’ e a capa do compacto ‘Expresso Arrasta-Pé’, de Simões.

“Muita gente tem falado para eu fazer uma exposição ou publicar em livro as minhas foptos, mas realmente não me considero um fotógrafo, sou apenas um amador que ama a fotografia que usa uma câmera compacta da Cannon e, quando estou sem ela, utiliza o celular, simples assim”, revela.

Vida

Compositor, violonista, intérprete de suas canções, o pantaneiro Guilherme Rondon domina com maestria a fusão de ritmos ternários da fronteira como guarânias, polcas e chamamés.

Diferente de “regional”, sua música vem de uma linguagem contemporânea, que tanto pode se servir da música mineira, quanto do pop dos Beatles, sem o menor preconceito.

É proprietário da Fazenda Barra Mansa, em torno do Rio Negro, no coração do Pantanal. Por isso às fotos que tanto embelezam os feeds de notícias de seus amigos.

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