Teatro SESC Horto apresenta peça Tomo Suas Mãos nas Minhas, de graça no fim de semana

Tomo Suas Mãos nas Minhas conta a história de amor entre Anton Tchekhov e Olga Knipper. Estrelado pelo casal de atores Miriam Freeland e Roberto Bomtempo, o espetáculo teatral, conta com a direção de Leila Hipólito, e será apresentada no Teatro SESC Horto, nos dias 15 e 16 de setembro, às 20h, com entrada gratuita. […]

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Tomo Suas Mãos nas Minhas conta a história de amor entre Anton Tchekhov e Olga Knipper. Estrelado pelo casal de atores Miriam Freeland e Roberto Bomtempo, o espetáculo teatral, conta com a direção de Leila Hipólito, e será apresentada no Teatro SESC Horto, nos dias 15 e 16 de setembro, às 20h, com entrada gratuita. As senhas serão distribuídas às 19h.

O texto teve grande sucesso nas adaptações teatrais em capitais europeias como Londres, Paris, Madri e Roma, e cidades americanas, como Nova Iorque e Boston. No Brasil, já passou por Rio de Janeiro e São Paulo e agora chega a Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O espetáculo foi escrito com base nas correspondências amorosas entre Anton Tchekhov e Olga Knipper. Ela, uma jovem atriz iniciante; ele, um escritor renomado mais velho e já doente de tuberculose. O casal se conhece em uma leitura de A Gaivota no Teatro de Arte de Moscou. Devido ao clima gélido daquela cidade, Tchekhov passava uma boa parte do ano em Ialta, longe de Olga, que precisava permanecer em Moscou por conta dos seus compromissos com o teatro. Ao todo, foram mais de 400 cartas durante seis anos.

A gerente de projetos, Vittoria Zanotto Duailibi, teve o primeiro contato com Tomo Suas Mãos nas Minhas quando leu sobre a montagem do texto que Peter Brook fez em Paris em 2004: “Entrei imediatamente em contato com Carol Rocamora em Nova Iorque, que é professora da Tish School of Arts da New York University, exímia tradutora da obra de Tchekhov para o inglês. Adquiri os direitos autorais e, de volta ao Brasil, mostrei-o a Leila Hipólito. Juntas, encaramos uma maratona de seis anos até montarmos finalmente o espetáculo em 2010”.

O espetáculo mostra uma faceta da vida de um dos maiores dramaturgos da história do teatro. Ao ser entrevistado na época da concepção da encenação de 2004, Peter Brook declarou: “Tchekhov traça o retrato de indivíduos e de uma sociedade em constante mudança, ele é o dramaturgo do movimento da vida, simultaneamente alegre e séria, ingênua e amarga. Tchekhov é um observador infinitamente preciso da comédia humana”.