Servidor municipal é flagrado com carro oficial comprando em shopping no Paraguai

O carro pertence ao Conselho Tutelar da Prefeitura de Aral Moreira 

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O carro pertence ao Conselho Tutelar da Prefeitura de Aral Moreira 

Um leitor flagrou um carro de posse do Conselho Tutelar da Prefeitura de Aral Moreira, localizada a 374 quilômetros de Campo Grande, sendo usado por um servidor para fazer compras particulares em Ponta Porã. Nas fotos, que foram tiradas no dia 24 de janeiro (sábado), é possível ver um Chev – Spin, Chevrolet, branco, com placas NRL-9701, estacionado no Supermercado Fortis de Pedro Juan Cabaleiro, no Paraguai.

O Fortis é um mercado muito conhecido pelos turistas por vender bebidas alcoólicas a um preço bastante baixo, em relação ao valor de mercado encontrado no Brasil.

De acordo com um leitor, que preferiu não se identificar, em virtude de represálias, essa não é a primeira vez que veículos da Prefeitura de Aral Moreira são visto em lojas do Paraguai. “Como a distância é pouca, cerca de 65 quilômetros, isso acontece quase toda semana, é uma farra. Todos que moram na cidade sabem que funcionários da Prefeitura usam os carros em atividades particulares”, alerta.

Por sua vez, a assessoria de gabinete do Prefeito de Aral Moreia, Edson Davi (PTB), confirmou que o motorista cometera uma irregularidade, mas afirmou que foi ao término do expediente. “Ele foi a serviço para Ponta Porã e ao final das atividades deve ter ido fazer umas compras, que é ilegal. Como Aral Moreira é uma comarca de Ponta Porã, é muito comum que precisemos ir ao local”, justifica um assessor da Prefeitura.

A assessoria de gabinete ressaltou, ainda, que o Conselho Tutelar não tem um horário definido. Por esta razão o carro foi fotografado em pleno sábado.

Todavia, a Prefeitura afirmou que o motorista já foi convocado para explicar o motivo do uso irregular e destacou que o mesmo poderá ser penalizado. Estas justificativas devem ser dadas na próxima segunda-feira (2). “Reconhecemos que isto está errado e ele poderá ser penalizado sim. Ele não pode, por exemplo, viajar sozinho, ou seja, deve ter uma conselheira junto”, conclui.

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