Poços artesianos dividem abastecimento da Capital com mananciais e causam dúvidas
Vereador questiona uso de água subterrânea
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Vereador questiona uso de água subterrânea
Composto por mananciais produtivos, como o Guariroba e o Lajeado, onde juntos abastecem 54% da população campo-grandense, o uso de água subterrânea foi motivo de questionamentos na tarde desta quinta-feira (17), durante Audiência Pública na Câmara Municipal. Conforme dados divulgados no evento, além das bacias outros 144 poços artesianos fornecem água para os moradores.
“Não estamos prestes a enfrentar uma crise, mas me preocupa o uso de água subterrânea”, comentou o vereador Eduardo Romero (PTdoB). Conforme Romero ainda não há estudo específico para comprovar a quantidade e a qualidade da água, visto que grande parte de Mato Grosso do Sul tem áreas de lavouras e o uso de agrotóxico pode comprometer a propriedade da mesma, por exemplo.
O vereador inclusive questiona a medida da empresa Águas Guariroba, pois para migrar da captação de águas superficiais para as subterrâneas, segundo ele há redução de gastos e esta economia também precisa chegar ao consumidor.
“ A sensação que temos é que a mudança na captação ocorreu por decisão econômica, pois se torna mais barata para a empresa.Mas precisa-se justificar o investimento, onde está sendo aplicado”, disse.
Conforme o diretor presidente da Águas, José João de Jesus Fonseca, não há motivos para preocupação. Segundo ele, o uso da água subterrânea é feito somente no intuito de a captação não ficar totalmente atada ao manancial Guariroba, um dos principais da cidade. A medida de somar o uso de águas superficiais pelas subterrâneas, segundo o José, inclusive é uma estratégica para garantir abastecimento.
“Nós minimizados riscos por questão estratégica nossa também, logicamente que dentro disto tem custo envolvido. Mas nós não somos dependentes só do Guariroba, do Lajeado e nem dos poços, pois hoje a cidade tem uma segurança operacional muito grande”, garantiu.
José esclarece ainda que o Guariroba não está com a produção comprometida, completando que, no último ano, em sua pior época, foi tirado apenas 1/5 de água do manancial. Em anos anteriores o Guariroba chegou a ser responsável pelo abastecimento de 70% da população campo-grandense.
Longe da crise
A crise hídrica vivida em outros Estados do Brasil pode estar longe de chegar a Campo Grande. Isto pelo fato de a cidade ser rica em água. Apesar de Campo Grande ter uma segurança operacional no sistema de abastecimento, como garante o presidente da Águas, cada morador precisa fazer sua parte para manter a fartura.
“Não há previsão de racionamento nem falta de água. Agora cada um tem que fazer sua parte. A população, o proprietário de terras onde estão os mananciais também, a Águas faz a parte dela”, observou José.
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