Farmacêutico deve registrar um Boletim de Ocorrência
Uma mulher, que não teve a identidade revelada, ficou revoltada com a falta de um medicamento na rede pública de saúde e atacou o farmacêutico do CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Guanandy, no inicio da tarde desta quinta-feira (19). De acordo com uma funcionária do local que não quis se identificar, os remédios que a mulher necessita não são oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo relato da funcionária, a paciente passou por atendimento e foi em uma farmácia comprar o remédio, que serve para combater a hipertensão, mas de acordo com a paciente a receita estava incompleta e o farmacêutico não realizou a venda do medicamento. De volta ao posto, a mulher precisou passar por nova consulta para conseguir outra receita.
Ainda de acordo com a funcionária, a paciente saiu da consulta e foi em direção a farmácia da unidade, mas quando informada sobre o não fornecimento do remédio ela tentou atacar o farmacêutico que ficou protegido por uma janela, mas a paciente jogou todos os medicamentos que alcançou no chão e usou palavras de baixo calão quando se referiu ao profissional.
Um guarda municipal que cuida da unidade foi chamado e precisou acalmar a mulher, ela realizou uma ligação e foi embora do local.
De acordo com a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a mulher realmente atacou o farmacêutico da unidade por não ter o remédio que ela necessitava, mas segunda a Sesau a paciente informou ao médico que gostaria de comprar o medicamente e não pegar o similar oferecido pelo SUS.
Ainda de acordo com a assessoria a revolta da paciente seria pelo erro na primeira receita, ela não queria esperar um novo atendimento e sim passar na frente dos demais pacientes. A Sesau recomenda que em casos de erro dos profissionais, o usuário deve formalizar uma denuncia pelo telefone 3314-9955.
A Sesau vai realizar um procedimento interno para apurar o prejuízo causado, segundo a assessoria vários fracos de remédio foram quebrados e os demais pacientes devem ser prejudicados pela ação.
O farmacêutico deve registrar um Boletim de Ocorrência contra a mulher, que teve a identidade preservada pela Sesau.
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