Moderadora de grupo de Humor Negro nega que tenha incentivado ataques a Vivi Teves

Jovem diz que grupo possui 6 moderadores e na data do ‘parabéns’ ela sequer estava online.

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Jovem diz que grupo possui 6 moderadores e na data do ‘parabéns’ ela sequer estava online.

A moderadora do grupo Humor Negro, do WhatsApp, de Mato Grosso do Sul, que foi acusada de ter incentivado os participantes a darem parabéns a Vivi Teves, pelos seu aniversário de estupro, nega que ela tenha feito isso.

De acordo com a jovem, que não quer ter o nome publicado, o grupo possui 6 moderadores e na data em que aconteceu o ‘parabéns’ ela sequer estava online. “São mais de 5 administradores, se não me engano 6. Essa repercussão está em meu nome, mas na hora da discussão eu não estava no bate papo do WhatsApp. Não fui eu que alterei o nome do grupo para Vivi. 10 anos de estupro”, diz.

Segundo a jovem, a própria Vivi, que estava online no momento, tem como comprovar pelos prints quem fez isso com ela. “A Vivi sim tem como provar quem fez isso. Tem membros do país inteiro. A repercussão veio só para mim. Estou recebendo mensagens de ameaças”, diz.

A jovem ainda criticou Vivi e diz que ela faz diversas piadas contra todos, e apesar de não tersido ela quem começou a provocação, não entende o porque de ela ficar brava.

Questionada se acha certo, como mulher, fazer piadas a respeito de estupro, a moderadora afirma que não foi ela. “Eu não fiz piada com isso”, finaliza.

O caso

Depois de publicar, no início da semana, um depoimento no Facebook sobre o estupro que sofreu no dia 12 de fevereiro de 2005, a internauta Viviane Teves começou a receber mensagens de “feliz aniversário” nesta quinta-feira, dia em que o ataque completa dez anos.

A jovem foi administradora da página “Humor Negro”, no Facebook, extinta em 2012 e, antes disso, de uma comunidade de mesmo nome no Orkut, criada em 2004. Os autores do cyberataque, segundo a jovem disse ao Jornal O Globo, são antigos membros dessas redes, que desejam punir a fundadora por ter deletado as páginas das quais eram fãs.

De Mato Grosso do Sul, uma das administradoras, foi citada na matéria como autora dos cyberataques. A jovem nega.

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