Metade dos servidores do MPF/MS faz greve e movimento pode aumentar

Servidores MPF pedem recomposição salarial, e reivindicam a redução da carga horária

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Servidores MPF pedem recomposição salarial, e reivindicam a redução da carga horária

Servidores do MPF/MS (Ministério Público Federal do Estado) em greve desde o dia 9 de fevereiro mantém a paralisação até dia 24, na próxima terça-feira, quando deve ser votado no Congresso Nacional o projeto de lei Orçamentária Anual, onde tem a proposta da recomposição salarial da categoria.

De acordo com Mário Cézar Machado, que faz parte da comissão de greve, mais de 50% dos servidores aderiram à paralisação, e caso não passe no Congresso Nacional a proposta de recomposição, irá ocorrer assembleias em todo país para deliberação do próximo passo a ser tomado.

Em Mato Grosso do Sul além de Campo Grande, que comporta 90 funcionários do Ministério, os municípios de Corumbá, Navirai, Três Lagoas e Dourados aderiram à paralisação, apenas as unidades de Ponta Porã e Coxim continuam funcionando.

“Estamos com salários defasados há nove anos, e só pedimos a valorização da carreira, com a nossa recomposição salarial, além da redução da carga horária e reajuste do auxilio creche e alimentação”, explica Mário Cézar.

Em outubro de 2014 foi estendido aos procuradores do estado o auxilio moradia no valor de RS 4,300, e em Dezembro houve o reajuste salarial subindo o valor dos salários de procuradores para mais de RS 33 mil, enquanto o projeto para recomposição salarial dos servidores do MPF não foi aprovado.

 

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