Dono de Fox, que foi alvejado por carro voador após passar em bueiro, quer receber
Pagamento do conserto será na semana que vem: a conta de R$ 3 mil
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Pagamento do conserto será na semana que vem: a conta de R$ 3 mil
Por ora, está indefinido quem vai pagar, e como vai ser quitada a conta da oficina, do reparo do Fox branco, placas NRU-6990, que foi danificado pelo carro do produtor rural, Moacir Rodrigues Plata. Ele voou após passar com o seu veículo, um Uno Mile, por cima de um bueiro destampado, da Avenida Salgado Filho, próximo à Rua dos Barbosas, e sem o controle da direção colidiu com o Fox. Por muito pouco, a filha de Alceu Schutz, não se machucou com o episódio.
“Ela estava na academia e já era para ter saído. Para sorte dela ficou um pouco mais que o de costume, conversando com colegas já na frente do estabelecimento. Acredito que foi uma providência divina, pois se ela estivesse dentro do carro teria se machucado muito ou até perdido a vida”, conta o advogado, pai de Tame, a menina que estava o Fox, e estacionou o veículo próximo ao acidente com o Uno do Seu Moacir, para ir a uma academia na Avenida Salgado Filho.
Um dos dois carros da família, o Fox ficou, devido a batida, com as portas do lado do passageiro estragadas, além de danos às rodas, ao sistema de suspensão, ao friso lateral e a traseira do carro. O veículo, que é da esposa de Alceu, e era muito utilizado pela filha, tinha seguro, acionado para o conserto já na sexta-feira (20). O custo total orçado inicialmente do reparo era conforme Alceu se informou de R$ 6 mil, sendo mais barato pagar a franquia do seguro, que é no caso R$ 3 mil.
“Fui até o local do acidente e pequei o contato do Moacir, de quem espero receber o dinheiro para quitar o conserto do nosso carro. Sei da situação delicada dele mas juridicamente eu tenho que cobrar dele, já que foi o carro dele que bateu no nosso. Ele porém deve cobrar da Prefeitura, que é a responsável pelo bueiro. É importante destacar que há vários dias esse bueiro estava aberto e uma hora iria acontecer algum acidente”, explica Alceu, que mora próximo ao local do acidente na Avenida Salgado Filho.
O advogado, de 65 anos, não descarta entrar com uma ação contra Moacir para sanar o prejuízo com os danos ao veículo de sua esposa.
De busão e sem respostas
Seu Moacir precisou fazer na sexta-feira (20) seis viagens de ônibus para resolver questões pessoais, além de ir até a oficina e a órgãos da Prefeitura para ver como ficaria a questão do seu carro. O Uno, levado até a porta da casa dele, no bairro Ana Maria Couto, está inutilizável.
O Midiamax foi até a residência no final da tarde da sexta-feira (20) para conferir a situação. Coincidentemente chegou na casa logo no momento que Dona Fátima, a esposa de Moacir, chegava da escola que trabalha, no bairro Piratininga, após uma viagem em três ônibus. O pequeno produtor rural, que arrenda uma propriedade de um hectare, próximo a saída para Rochedo, não faz nem ideia de como vai trabalhar de agora em diante.
Ele dependia do Uno para entregar suas encomendas de horti-frutti produzidos em sua chácara. Na Prefeitura, quando tentou saber das providências sobre os danos do acidente com o bueiro, fez questão de ressaltar a necessidade de uma condução particular para a sua família e para o seu sustento. Ele alegou à reportagem que no atendimento dispensado a ele, na manhã da sexta-feira (20) a Prefeitura informou por meio de sua Procuradoria Jurídica que iria avaliar se a culpa do bueiro aberto na Avenida Salgado Filho não era da Águas Guariroba, concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgoto da Capital.
Seu Moacir pretende entrar com uma ação contra a Prefeitura Municipal onde irá solicitar indenizações por Danos Morais, Danos Materiais, lucros cessantes e inclusive a disponibilidade o quanto antes de um veículo para que ele utilize no trabalho. Sobre o pagamento do conserto aplicado ao Fox que o carro dele atingiu com o acidente ele disse a reportagem que não tem ainda condições de pagar.
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