Com aumento do ICMS, botijão de gás de cozinha pode chegar a R$ 60 em MS

O valor do botijão cobrado também depende dos custos que cada distribuidora possui

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O valor do botijão cobrado também depende dos custos que cada distribuidora possui

O valor do botijão de 13 quilos pode chegar a R$ 60 em alguns locais de Campo Grande e Mato Grosso do Sul. O aumento é principalmente por conta do valor base do ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), que era de R$ 37 e subiu para R$ 50, reajuste de R$ 34 %.

Além do aumento no ICMS, outros fatores que contribuem para o efeito cascata é a elevação do preço da gasolina e reajuste de 15 % do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).  Por causa de pontos clandestinos, o valor no botijão pode variar de R$ 40 a R$ 57 em Campo Grande.

“Cada empresa tem seus custos, o problema que em Campo Grande tem muitos clandestinos que não pagam impostos”, diz Neusa de Fátima Borges presidente do Simpergasc (Sindicato dos Revendedores de Gás de Mato Grosso do Sul).

O valor do botijão cobrado também varia com os custos que cada distribuidora possui. Mesmo com o aumento no ICMS, alguns comerciantes dizem que tentarão “segurar o preço”. “Se eu for vender a R$ 60 ninguém vai comprar”, diz a revendedora Regina Nunes. “Vou segurar no R$ 55”.

“Depende do depósito, da localidade, muitas vezes é a concorrência que faz o preço baixar”, diz a também revendedora Bianca Wolek, que trabalha em um comércio onde o gás passará de R$ 55 a R$ 57. De acordo com o Simpergasc, ao todo são aproximadamente 740 revendedoras legalizadas no Estado.

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